Família guerreira

Pai, José Eduardo Fernandes, enfrenta dificuldades para criar o filho Felipe. Foto: Felipe Rosa

Sempre que você acreditar que tem um grande problema, pare e pense que tem gente sorrindo mesmo estando muito pior que você. Talvez seja assim que José Eduardo Fernandes, pai do pequeno Felipe, de 7 anos, tenta lidar todos os dias com a situação em que vive. Cuidando de seu filho sozinho, o administrador tem enfrentado ainda muita dificuldade, principalmente na questão financeira, já que as despesas com os cuidados do menino chegam ao valor de R$ 7 mil mensais. Esta condição lhe impede, por exemplo, de melhorar a qualidade de vida do pequeno, tornando seu dia a dia menos desgastante.  

Em 2016, a Tribuna do Paraná mostrou pela primeira vez a história de superação da família, que começou antes mesmo do nascimento de Felipe. No oitavo mês de gestação, a mãe sentiu fortes dores. Um erro de diagnóstico médico fez a situação piorar e um sangramento repentino trouxesse a criança ao mundo um pouco antes do tempo. 

Quando nasceu, o menino estava roxo por falta de oxigenação e precisou ser encaminhado a UTI, enquanto a mãe teve uma hemorragia cerebral. Já na maternidade, o pai foi informado que o filho teria problemas e a mãe, que havia ficado muito debilitada, acabou morrendo cinco dias depois, mesmo passango por várias transfusões. 

Desde os primeiros meses de vida de Felipe, José Eduardo soube que sua vida seria completamente diferente do que tinha imaginado, a começar pela falta da mãe. “A gente vem sendo forte e resistindo, apesar de tanta dificuldade. Meu maior problema hoje em dia tem sido o dinheiro mesmo”, desabafou. 

Só problemas 

Por causa das limitações do menino, o pai não pôde continuar morando no sobrado que havia comprado antes do casamento. O imóvel, que ainda segue os trâmites de inventário e não pode ser vendido, foi alugado para que José Eduardo procurasse uma casa térrea, facilitando o cuidado com Felipe.  

“Foi então que sofri um golpe. A pessoa que alugou o sobrado não pagou o aluguel e tive que entrar com ordem de despejo. Meu inquilino me deixou uma dívida de R$ 20 mil”, contou o pai do garoto. 

Para pagar a dívida, José Eduardo vendeu o carro que tinha. Atualmente, a situação do pai ficou ainda pior, pois teve que começar a cuidar também da mãe, que ficou doente e foi parar numa cadeira de rodas.  

A soma das contas fixas nunca fecha no final do mês e os gastos mensais chegam próximos a R$ 7 mil. “Para continuar mantendo todos os cuidados com ele, tenho que continuar trabalhando e, para isso, preciso manter duas cuidadoras, o que aumenta muito as despesas”. 

José Eduardo, que trabalha no setor administrativo de uma grande indústria de cosméticos, teve que pensar num “plano b” para conseguir dinheiro extra. “Sem carro, aluguei um veículo para poder trabalhar como Uber. É assim que tenho tentado, todo mês, tirar algum valor a mais para acrescentar à minha conta”, disse. O pai também vende rifas para tentar arrecadar um pouco mais de dinheiro. 

Enquanto o processo judicial contra a maternidade não avança (segundo ele a responsável pela morte da esposa e por ter causado a paralisia do filho), José Eduardo tenta se virar como dá para cumprir com toda essa responsabilidade. “Ainda bem que tenho ainda alguns auxílios, como um valor que recebo para o Felipe, pego leite na prefeitura e consigo reembolsos de consulta, mas a situação aperta por conta de todos os gastos”. 

Pedido de ajuda 

Depois que vendeu o carro, um novo problema surgiu. O veículo alugado não tem estrutura para carregar Felipe e isso tem dificultado ainda mais a situação da família. Daí o pedido de socorro. “No momento, o mais urgente seria uma cadeirinha especial para carregar meu filho no carro. Ela é especial, tem um formato específico, e custa caro, por isso ainda não consegui comprar”, disse. 

A cadeira citada custa aproximadamente R$ 1 mil. Além do equipamento para o transporte do garoto, José Eduardo também disse que não se sente bem em pedir, mas que a situação está tão complicada que qualquer ajuda em dinheiro também só tem a somar. “Sigo trabalhando e tentando dar as melhores condições ao meu filho e agora, também, à minha mãe”. 

Se você quiser ajudar com doações em dinheiro ou mesmo com a cadeirinha especial, pode entrar em contato direto com José Eduardo pelo fone – (41) 9519-2458. 

Depósitos podem ser feitos direto na conta Felipe: 

Banco Itaú 
Agência 8616 
Conta-corrente 23115-8 
Felipe Oliveira Fernandes 
CPF 099.920.949-31 

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