Atravessar a Linha Verde próximo ao entroncamento com a Rua João Chede, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), tem gerado risco para quem mora e trabalha na região. Esse trecho, que ainda não foi urbanizado, não conta com qualquer redutor de velocidade para facilitar a travessia. A passarela mais próxima fica a um quilômetro de distância. Diante da situação, as pessoas que transitam pelo local diariamente são obrigadas a encarar o perigo para conseguir chegar do outro lado da pista.
O empresário Fábio Pessaia trabalha na região e conta que diariamente vê trabalhadores e moradores do bairro sofrendo para atravessar a Linha Verde. “Tem gente que leva uns 15 ou 20 minutos pra atravessar. Eu atravesso pouco, mas nas vezes que tenho que ir, espero o semáforo lá do Pinheirinho fechar. Tem que ter paciência. Se não tiver, vai correr riscos por aqui. E não é fácil”, diz.
Edson Ferreira é motorista de caminhão e costuma trafegar pela Linha Verde todos os dias. Ele conta que o trecho em que a via corta a CIC é sem dúvida o mais perigoso. “É o único ponto onde não tem semáforo ou passarela. Além disso, não mudaram nada por lá. Tem muito mato e o asfalto é ruim. E como nesse ponto tem muita gente atravessando, ele se torna muito perigoso, pela falta de estrutura”, afirma.
Vai demorar
A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informou que já existe um projeto pronto para este trecho da Linha Verde, que faz parte do pacote do PAC2 Mobilidade, com orçamento viabilizado junto ao governo federal. Está prevista a construção de uma trincheira na região citada pelos entrevistados. Porém, segundo o Ippuc, o início da obra na Linha Verde está previsto somente para dezembro de 2015.