Parte do público curitibano ainda não sabe em quem vai votar neste domingo. A poucos dias do pleito eleitoral, há quem tenha deixado para a última hora a decisão sobre o futuro da cidade.
É o caso do taxista Douglas Silveira. “Estou em dúvida. Pesquiso para saber quais candidatos são menos corruptos ou tiveram menos escândalos na carreira política”. Com relação à propaganda eleitoral, Douglas comemora o fato de, neste ano, cavaletes e outros tipos de materiais de campanha estarem proibidos. “Na TV, vejo que a propaganda está na fase de troca de acusações, o problema é saber se tudo que é dito acaba sendo verdade”, explica.
A recepcionista Tayná Haime, 21 anos, também critica o baixo nível que a discussão política ganha nesta reta final. “Não precisava disso. Na minha opinião, esse tipo de coisa só tira o crédito do candidato que acusa”. Apesar de admitir que prefere ajudar a eleger uma mulher para a Prefeitura de Curitiba, se diz na dúvida sobre qual representante escolher.
Quando o assunto é a eleição de vereador, o eleitor confessa que, o que acaba falando mais alto é a proximidade com o candidato. A promotora de vendas Alessandra Santos, 25, afirma que o escolhido é “o pai de uma amiga”. Mas ressalta que só vai confirmar o voto porque conheceu algumas propostas e gostou dos projetos.
A amiga Michelli Kloster diz não ter certeza na escolha do parlamentar municipal, mas explica que os projetos apresentados são sempre motivo de análise. Porém, diz que pode acabar por escolher alguém que já tenha alguma atuação política na região onde mora. Apesar disso, nenhuma das duas diz esperar mudanças significativas na administração da cidade, independentemente de quem for eleito.
Para a estudante Emanuelle Viana, o que mais tem chamado a atenção são os bate-bocas entre candidatos. “A baixaria está enorme. Acho que poderíamos ter uma corrida eleitoral sem esse tipo de coisa. De qualquer maneira, meus candidatos já estão escolhidos e, caso eles sejam eleitos, espero ver melhorias nas áreas de saúde pública e segurança”, garante.
O também estudante Lucas Renan, 22, crê em renovação. Para ele, manter os mesmos políticos não é algo que possa resultar em mudanças na gestão pública. “A gente precisa revezar os políticos no poder. Os projetos sempre contam, é claro. Mas, acima disso, nós eleitores precisamos trazer outras pessoas para a administração da nossa cidade”.
