O curitibano Luiz Henrique Mendes, 33 anos, morador de São José dos Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba, vai completar em agosto três anos de diaristo, como ele mesmo prefere definir a profissão que escolheu de limpar casas, cozinhar, cuidar dos animais de estimação e, por que não, fazer parte da família. Luiz registrou a marca O Diaristo e teve que vencer o preconceito para seguir com o propósito de ajudar os outros sem querer nada mais do que uma diária justa pelo trabalho que varia entre R$ 160 e R$ 200.
Tudo começou há três anos quando Luiz trabalhava em um restaurante vegetariano. Começou como auxiliar de cozinha e terminou como chef. No entanto, não estava satisfeito com a correria, afinal, não tinha muito tempo para curtir os filhos Matheus e Pietro trabalhando de segunda a segunda. A ideia de dar uma reviravolta na vida veio com a ex-esposa.
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“Ela sabia que eu gostava de limpar, cozinhar e cuidar das coisas. Gostei da ideia e pedi demissão do restaurante. Fiz um anúncio simples em uma rede social e começaram a aparecer alguns clientes. Cheguei a não ter mais espaço na agenda, pois a procura só crescia. Foi um decisão certa. Estou feliz com o que faço”, agradece Luiz Henrique, que trabalha uniformizado e com muita força de vontade.
A vantagem de ter a colaboração masculina dentro de casa é quanto ao trabalho mais pesado, como, por exemplo, alterar a posição de um sofá ou de uma estante, limpar tetos e vidros. Naturalmente, a clientela busca a limpeza de todos os cômodos da casa, mas algo é vetado pelo Luiz: lavar e passar roupa, sem chance.
“Eu limpo tudo, mas a única coisa que não faço é lavar e passar roupa. Eu faço na minha casa, mas na casa dos outros, eu respeito, pois acho algo muito íntimo”, explicou o diaristo.
Preconceito e mulher pelada
Apesar de estar próximo de chegar aos três anos na função, o preconceito ainda esbarra na vida de Luiz Henrique. Machismo, propostas de sexo e até um pouco de descaso do trabalho insistem em ocorrer.
Casos de homens que ridicularizam o serviço, falando que faxina é coisa de mulher incomoda, mas é tirado de letra pelo diaristo, que até abandonou uma mulher pelada que queria um relacionamento.
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“Infelizmente isto ainda acontece. Muitos homens são machistas e cortam o trabalho. Tem outras situações que confundem com garoto de programa. Uma vez, uma mulher foi tomar banho e saiu do banheiro completamente nua. Falou em sexo e fui embora. Não cobrei a diária e falei que jamais faria isso. Ela pediu desculpas depois”, lembra Luiz.
Além destes problemas, a pandemia do novo coronavírus derrubou a rotina do diaristo. Antes da covid-19, Luiz chegou a alcançar em um mês o valor R$ 4.500 em diárias. Mas aí a maioria dos clientes acabou cortando o trabalho até para evitar o contato e uma possível infecção.
“Fiquei com apenas dois clientes e tive que recorrer novamente para as redes sociais para melhorar. A queda financeira atingiu a todos, mas agora começa a dar uma melhorada. Além disso, estou qualificando meu marketing até com carro plotado”, afirmou o diaristo que registrou a marca dele.
Clientela satisfeita
A funcionária pública Juliana Cristina da Costa Vieira Schiochit, 34 ano, é a cliente mais antiga do diaristo. Há oito meses, ela recebeu a indicação da dona do imóvel onde mora, pois precisava de alguém para ajudar na limpeza. Além de cuidar da casa, quem assumisse o posto teria que gostar de animais. Juliana é dona de sete gatos.
“O Luiz tem o carinho de todos os gatos e isto também é fundamental. Ele é caprichoso, de confiança, rápido e super indico. Quando falo que tenho um homem em casa limpando, as pessoas ficam surpresas e perguntam se ele trabalha bem, se limpa direitinho. O trabalho dele é muito bom e já passei o contato dele para algumas pessoas”, comenta Juliana que mora no bairro Santa Cândida.
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Caso tenha interesse no trabalho do diaristo, entre em contato pelo telefone ( 41) 99533-7024 ou pelas redes sociais, no Facebook é O Diaristo Luiz Mendes e no Instagram luizhenriquemendes86.
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