Galera pelo Arthur!

Foto: Lineu Filho.

Motociciclismo, asfalto, passeio, Polícia Civil do Paraná e o menino Arthur, 2 anos, que é portador de Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo I. O que uma coisa tem a ver com a outra? Tudo! A gente explica. O Centro de Operações Policiais do Paraná (Cope), unidade de elite da Polícia Civil, realizou neste sábado (21), o seu 2.º Passeio Motociclístico. Mas, desta vez, ele teve um forte apelo social, pois além da arrecadação de leite para crianças carentes do município de Pinhais, o evento também arrecadou dinheiro para o menino Arthur, que está na Itália fazendo um tratamento contra a AME. Ele, inclusive, teve um emocionante encontro com o Papa Francisco.

Conforme o delegado Rodrigo Brown, do Cope, além do apelo social, é um objetivo das polícias a aproximação com a população. “Queremos trazer as pessoas para dentro do Cope, desmistificar aquela imagem antiga de policial truculento, fechado. E encontramos no passeio de motos essa oportunidade”, diz ele.

A concentração das motos ocorreu dentro do pátio do Cope, no bairro Hauer, em Curitiba. Os motociclistas saíram de lá por volta das 11h e foram em direção a Pinhais, onde se reuniram num grande terreno na Avenida Camilo di Lelis. Lá havia 10 food trucks, que reverteram parte da venda dos seus alimentos ao menino Arthur. Também havia barracas vendendo camisetas do passeio e brindes com a causa do menino Artur. Todo o dinheiro foi revertido ao tratamento do garoto.

Irmandade

O passeio teve apoio de outras polícias, como a Rodoviária Federal e a Militar do Paraná. “Nós fomos chamados para ajudar a organização do trânsito no caminho do Cope a Pinhais. Mas os 50 policiais do BPTran que estão aqui vieram voluntariamente, por apoiar o passeio e a causa”, mostra o sargento Marcos, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), da PM.

Mas não foram só policiais que participaram do passeio. Um dos participantes, conhecido no meio motociclístico como “JJ Garcia”, 56 anos, é funcionário público da Celepar e também resolveu aliar a paixão por motos à causa do menino Arthur. “Sim, sou amigo e parceiro das polícias e vim dedicar meu tempo a isto”, mostra ele.

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