Curitibana que distribui amigurumi a crianças do Hospital Erastinho pede doação de fios para ampliar doações

Amigurumis são doados para crianãs internadas no Hospital Erastinho
Voluntária pede doação de fios para produzir bichinhos e doar para crianças internadas. Foto: Arquivo Pessoal

A Gilcelene Smokowicz, 54 anos, técnica administrativa, resolveu fazer uma boa ação durante a pandemia de coronavírus e doou os bonecos de amigurumi que ela fez manualmente para passar o tempo. Os amigurumi são bonecos tipo pelúcia criados com uma técnica japonesa, usando crochê ou tricô. Além dos bonecos, os amigurumi também podem se transformar em utensílios domésticos. O bacana da história da Gilcelene é que ela doou vários bonecos para crianças internadas no Hospital Erastinho. A satisfação foi tanta que ela se prepara para mais doações. O problema é que os fios usados como  matéria-prima estão caros e com poucas opções de cores em Curitiba. A Gilcelene pede doações.

“Tenho percebido a falta de algumas cores e uma subida de preço nas lojas de Curitiba. Quis compartilhar a minha ideia para incentivar mais gente a fazer doações para o hospital. Ano passado, fiquei afastada do trabalho por causa da pandemia e tive tempo de fazer mais amigurumi do que costumo fazer com algumas encomendas. Decidi doar no final do ano”, conta a Gilcelene Smokowicz.

A ação que foi meio sem planejar da primeira vez, agora é um objetivo para ela. “Uma corrente do bem. Quem quiser doar alguns fios para mim, agradeço. Não consigo fazer muitos bonecos, mas são feitos com amor. Já para as pessoas que sabem fazer essa ou outra arte manual, taí o incentivo para levar um carinho até as crianças. Pegue os fios que tem em casa e comece”, incentiva.

A habilidade para fazer os bonecos com a técnica japonesa vem da infância. A artista prestava atenção no que a mãe dela fazia e pedia para ser ensinada. “É crochê. A minha mãe fazia toalhinha, bordado, barra de toalha de mesa, de pano de prato. E você aprendendo crochê, você pode aprender a fazer outras coisas, que foi o meu caso com os amigurumi. Até hoje, com 84 anos, minha mãe ainda faz barrinha de pano de prato”, explica a artista.

O primeiro amigurumi feito pela Gilcelene Smokowicz foi uma girafa, que serve para prender cortinas. E o último bichinho feito por ela foi um sapo, com a maior cara de gente boa. “Terminei na terça-feira, dia 5 de outubro”, conta.

Sobre a boa ação para as crianças do Erastinho, ela conta que ficou muito feliz. Que o ano passado foi gratificante para ela. “São crianças que passam as festas de fim de ano dentro de um hospital. A minha sensação de ver o resultado de um trabalho que as alegrou foi muito boa. Esse ano, se tudo der certo, vou de novo”, finaliza a Gilcelene Smokowicz.

Quem quiser doar alguns fios para a Gilcelene – ou tem ideias para uma corrente do bem de doações ao Erastinho – pode entrar em contato com a Tribuna do Paraná para mais detalhes. Você pode mandar email para cacadores@tribunadoparana.com.br ou um whats para (41) 9683-9504.

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