As condições do asfalto das pistas marginais de um trecho da Avenida Winston Churchill, no Pinheirinho, têm tirado a paciência de moradores e comerciantes da região. O ponto crítico está localizado nas proximidades da trincheira da Linha Verde sobre a Rua Emanoel Voluz, onde a camada asfáltica, que foi refeita há pouco mais de quatro meses, sofre com o alto tráfego de veículos pesados.
“Todos os ônibus que passam pelo Terminal do Pinheirinho transitam por aqui e é claro que o asfalto não dá conta de todo esse movimento. E hoje vivemos com esses desníveis e trechos de asfalto afundados, que geram um monte de transtornos pra quem passa por aqui todo o dia”, afirma Emiliano Rocha, comerciante da região e membro da Associação Comercial do Pinheirinho.
O consultor Joélcio da Luz, também integrante da Associação Comercial do Pinheirinho, afirma que os afundamentos neste trecho da Avenida Winston Churchill afetam pedestres e comerciantes do local. “Quando chove, os buracos enchem e quando os ônibus passam acabam jogando água em cima das pessoas que passam pela calçada e também as fachadas dos comércios. Tem comerciantes que em dia de chuva trabalham de porta fechada”, reclama.
Joélcio afirma que para resolver o problema da camada asfáltica da via é preciso fazer uma revitalização completa. “Por mais que o tapa-buracos funcione bem, não tem cabimento as equipes da prefeitura virem aqui todo o mês. É preciso fazer um asfalto mais durável e mais firme para esses problemas acabarem”, explica.
A empresária Jucélia Cléber é dona de uma loja de roupas e acessórios femininos localizada na Avenida Winston Churchill que sofre com os desníveis do asfalto da via. “Quando chove já vou correndo fechar as portas do meu estabelecimento porque eu sei que quando passa o ônibus vai encharcar meus produtos. É um absurdo”, desabafa.
O problema deste trecho da Avenida Winston Churchill já chegou à Câmara Municipal de Curitiba. Na semana passada, o vereador Zé Maria (SDD) fez um requerimento junto à prefeitura pedindo o recapeamento da via. “Temos um bom diálogo com o pessoal da Regional do Pinheirinho e as equipes fazem a operação tapa-buraco, mas precisamos de um asfalto melhor e mais durável”, complementa Joélcio.
Apesar dos problemas relatados pelos moradores, a Secretaria Municipal de Obras Públicas informa que não há programação de recape da via para 2014. “Porém o Distrito de Manutenção Urbana do Pinheirinho fará uma vistoria para avaliar a necessidade de intervenções”, diz nota enviada pela secretaria à Tribuna.