Buracos, falta de sinalização, tráfego intenso de veículos pesados, carros e motocicletas andando em alta velocidade e poucos lugares seguros para a travessia de pedestres. Essas são as reclamações de quem passa diariamente pela Avenida Juscelino Kubistchek, a marginal do Contorno Sul (BR-376), rodovia que corta a região da Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
O motorista Marcos Andrade passa pela avenida diariamente e conta que a cada dia está mais complicado transitar pela rodovia. “A minha principal reclamação é em relação às condições do asfalto. Tem muito remendo e não tem carro que aguente tanta ondulação. Além disso, falta sinalização. As saídas para o Contorno Sul são péssimas e muito perigosas”, diz.
Morador de Araucária, o jardineiro Rogério Lima também costuma transitar pela Avenida Juscelino Kubistchek quase diariamente. Ele conta que a situação da via fica caótica no início da manhã e no final da tarde. “O movimento aumenta com a entrada e saída dos trabalhadores das empresas e dos moradores dos bairros. Aí a marginal fica um caos, porque não tem sinalização. Parece guerra, ficando cada um por si”, ressalta.
O frentista Roni Gomes trabalha em um posto de combustível localizado na esquina da JK com a Rua Eduardo Sprada. Ele conta que praticamente todo dia tem algum acidente no cruzamento. “Hoje (ontem) mesmo um motociclista morreu logo de manhã cedo. E quase todo dia dá um acidente”, revela.
Ainda de acordo com Gomes, os clientes do posto de combustível costumam reclamar bastante das condições da avenida. “Chega muito cliente aqui com a roda quebrada ou o pneu furado. Eles reclamam muito de transitar à noite pela via também por causa da falta de sinalização”, diz.
Revitalização
Em maio deste ano, a presidente Dilma Rousseff (PT) veio a Curitiba e anunciou as obras de revitalização dos 14,6 quilômetros do Contorno Sul (BR-376), que também vão abranger a Avenida Juscelino Kubistchek. A intervenção no Contorno Sul englobará o trecho que começa na BR-227, na altura do bairro Orleans, e estende-se em direção ao sul, até a BR-116, na altura do trevo da Ceasa, e tem um custo estimado de R$ 400 milhões.
A reportagem tentou entrar em contato com o DNIT para saber qual a previsão para o início e conclusão das obras, mas não obteve retorno.