O asfalto da Rua Sílvio Ribeiro Pinto, no Quississana, em São José dos Pinhais, foi feito há cerca de um ano. Mas já está cheio de recortes no asfalto, que ninguém sabe explicar porque foram feitos, nem quando serão arrumados. Enquanto isso, os motoristas “bailam” na pista para evitar os degraus e danos nos veículos.
A Tribuna circulou por toda a rua e constatou seis recortes, que, segundo moradores, foram abertos pela prefeitura há cerca de dois meses. O pior deles, com cerca de 70 metros de extensão e ocupando as duas pistas e acostamento, vai do número 328 ao 404 da via. Exatamente em frente ao Restaurante Cida Refeições, o degrau no asfalto já levou o carro do mestre de obras Airton Renato dos Santos, 36 anos, à oficina. Ele está trabalhando na obra de uma residência da rua e, no dia em que veio fazer o orçamento do serviço, estava chovendo e ele não viu a profundidade do buraco, cheio de água, após o degrau. Quando passou, estragou o cárter do veículo. “Entre o valor da peça nova e a mão de obra do serviço, gastei R$ 220 pra arrumar”, lamentou.
Poeira
Mais próximo do fim da rua há outros cinco recortes, que fazem os motoristas desviar pelo acostamento ou contramão. O comerciante Maximiano Alves, 46 anos, dono do Restaurante do Mineiro, bem em frente aos últimos recortes, diz que os veículos andam em alta velocidade, já que os outros trechos de asfalto ainda estão bem lisos. “Mas por causa disso a gente escuta freada direto em cima do buraco. É um incômodo, faz muita poeira, joga pedra nos carros estacionados aqui em frente”, reclamou.
Maximiano ainda mostrou que a camada de asfalto é muito fina e, com o tráfego de caminhões pesados, das empresas instaladas na região, a pavimentação boa não vai durar muito tempo. Em frente ao restaurante dele, o asfalto novo já começou a rachar.
A prefeitura informou que a Secretaria de Viação e Obras Públicas já estava providenciando os reparos necessários na última semana.