Duas pontes de madeira localizadas no bairro Cajuru têm indignado moradores da região. A primeira fica na Rua Natal, próximo ao entroncamento com a Rua Raymundo Nina Rodrigues. A construção, que é toda feita de tábuas e troncos, já apresenta sinais de deterioração, principalmente a estrutura da parte inferior, que fica em contato direto com a água. Já a segunda, localizada na Rua Esper Jorge Chueri, entre as ruas Emílio Bertolini e Raymundo Nina Rodrigues, também sofre com a ação do tempo.
Ele afirma que, além de ser de madeira, a ponte da Rua Esper Jorge Chueri ainda não apresenta nenhum tipo de estrutura de segurança em suas bordas. “A ponte conta com proteção nos lados e é só. Perto do asfalto, nas margens dos rios, não há proteção e uma criança ou um ciclista podem cair pra dentro do córrego”, ressalta.
O jardineiro Ricardo da Cruz, que também mora na região do Cajuru, afirma que é complicado passar pelas pontes em determinados horários do dia. “Sempre acontece uma confusão de carros e não é pelo fato de a rua ter trânsito intenso. Mas sim porque a ponte é estreita e só passa um carro. Quando tem caminhão passando a coisa até piora”, diz.
A bronca em relação às pontes chegou até a Câmara Municipal na semana passada, quando o vereador Valdemir Soares (PRB) realizou um requerimento junto à prefeitura de Curitiba pedindo a substituição das pontes de madeira citadas na matéria.
“Não é possível que não possam construir pontes melhores, que deem mais segurança aos motoristas e pedestres. Além disso, penso que se construírem pontes que durem mais, não vão mais gastar com manutenção e a construção de outra ponte de madeira no mesmo lugar”, conclui Ricardo.
Sem previsão
Na avaliação da prefeitura de Curitiba, a ponte de madeira situada na Rua Natal possui condições normais de tráfego. Segundo a Secretaria Municipal de Obras Públicas, uma vistoria foi realizada na tarde de ontem pelo Departamento de Pontes e Drenagens.
“Informamos também que não há previsão orçamentária para a substituição da ponte de madeira por galeria celular (concreto). Para a localidade está prevista, através da LOA 2015, a construção de um muro de arrimo (40 metros) na margem direita da Rua Raymundo Nina Rodrigues, para prevenir erosão de solo”, diz nota enviada à Tribuna.
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