Moradores da Rua Gregório de Matos, no bairro Rio Verde, em Colombo, são obrigados a fazer um verdadeiro rali para entrar e sair de casa. As condições da via no trecho entre a Rua da Pedreira e a Avenida Lisboa estão péssimas com dezenas de buracos espalhados pelo asfaltado e quando chove forte, pequenas cachoeiras se forma na rua. O resultado são diversas crateras formadas principalmente nas entradas das garagens das casas e condomínios do local.

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Durante a reportagem, vários veículos transitavam pela rua em velocidade muito baixa, para não comprometer pneus e suspensões. Além disso, alguns carros desistiam de passar pela Gregório, que é uma subida íngreme, ao se deparar com as condições da pista.

O estudante Lucas Osmael mora na rua há pouco mais de dois anos. Ele conta que quando sua casa foi entregue, quase na mesma época que os demais prédios do local, o asfalto estava novo. “Durou apenas alguma semanas. Com as chuva e o alto tréfego de caminhões e máquinas, a estrutura já começou a ceder e os buracos começaram a aparecer. Agora a rua toda está um caos, com carros raspando os fundos. Vizinhos tem que dar a volta de carro para não encarar a buraqueira”, relata.

O mestre de obras Cleiton Pereira mora na região há mais de dez anos e afirma que a Rua Gregório de Matos é, com certeza, uma das piores ruas de toda a região do bairro Rio Verde. “A vila aqui não é muito conhecida por ter as ruas mais belas da cidade, mas que nem a Gregório de Matos eu nunca vi. Pior que quando começaram a construir os prédios e os condomínios de casa, achei que ia melhorar. Mas nada. Agora o pessoal todo da região tem que encarar essa buraqueira”, reclama.

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Pra todo lado

Ruas próximas à Gregório de Matos também apresentam condições péssimas em suas superfícies. A Rua Anestor Ant é que está na pior situação. Ao longo da via, há buracos com cerca de 40 centímetros de profundidade e um metro de largura. Além disso, há diversas fissuras no asfalto, ocasionadas por causa da água que corre em dias de fortes chuvas. A poucos metros dali, a Rua Varsóvia conta com uma camada asfáltica apenas em metade de sua extensão.

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“Não sei como a situação chega a esse ponto. Pois para aprovar esses imóveis, a Caixa Econômica exige asfalto nas ruas. Daí a prefeitura vai lá e coloca uma camada finíssima só para ter a aprovação da obra e a situação fica desse jeito: um monte de ruas esburacadas”, desabafa Cleiton.

Programa

A prefeitura de Colombo diz que está tomando medidas pra resolver o problema. “Em 2013 foi feito levantamento das ruas que estavam com o asfalto e antipó comprometidos em função da baixa qualidade do material utilizado para a realização dos trabalhos, e em seguida iniciados os serviços por meio de uma operação tapa buracos emergencial”, diz nota enviada pela administração municipal.

Segundo a prefeitura, a Secretaria de Obras do município começou a realizar em 2014 um “Programa de Conserto de Antipó”, que irá atender as ruas do Rio Verde.