O radialista José Orlando Gonçalves Martins, 56 anos, está precisando da ajuda para vencer mais uma batalha. Com 37 anos de profissão, o “Fofão da Colombo” luta contra um câncer medular de tireoide descoberto há um ano. Além da doença, o auxílio que recebia pelo INSS foi cortado e a família está com dificuldades para custear os remédios e pagar o aluguel da casa.
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Orlando, como é conhecido pelos companheiros da latinha, mora no bairro Atuba, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Sempre foi uma pessoa ativa e jamais gostou de ficar em casa. O trabalho veio desde pequeno como vendedor, auxiliar de escritório e balconista. Aos 17 anos, recebeu a oportunidade de trabalhar em veículos de comunicação. Passou pela rádio Globo, mas foi na Colombo que fez carreira dentro dos estúdios como sonoplasta e depois, assumindo o microfone como locutor. Djalma Malaquias, repórter da Rádio Banda B, trabalhou com Orlando em duas oportunidades e tem ótimas lembranças do amigo.
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“ O Orlando sempre estava sorrindo e nunca reclamou de ninguém. Uma pessoa nota dez. Um cara sensacional, um baita profissional. Fiquei triste em saber que ele está doente e fiz uma visita na casa dele. A gente precisa ter mais amor e um contato é suficiente que a tristeza saia um pouco do ambiente. Estou orando muito por ele e Deus irá fazer um milagre ”, ressaltou Djalma.
A doença
Com a descoberta do câncer, Orlando começou a passar por tratamentos como radioterapia e quimioterapia no Hospital do Rocio, em Campo Largo, também na RMC. Com a forte medicação, o paciente foi perdendo forças. Hoje em dia, tem dificuldades para ficar em pé e até se movimentar. Além disto, não consegue se alimentar via oral e precisava do auxílio das filhas Nathaly e Greyci . Com a necessidade de estar com o pai por longos períodos do dia, Nathaly abandonou o emprego e até o namorado. “ Tenho 26 anos e larguei o trabalho. Sou formada em Logística, mas meu pai é tudo. É preciso retribuir tudo que ele fez para a gente”, explicou a filha.
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Orlando recebia do governo federal o auxílio-doença no valor de R$ 1.800, mas o benefício foi cortado em fevereiro. A ajuda era utilizada para realizar o pagamento do aluguel da residência. Sem o dinheiro do INSS, já são dois meses de atraso e a preocupação aumenta com o passar do tempo. Nathaly relata ainda que a irmã perdeu o emprego de cuidadora nos últimos dias devido ao novo coronavírus. “ Teve que fechar o lugar que ela trabalhava e estamos recebendo ajuda de amigos. Alguns colegas de rádio estão fazendo uma vaquinha para tentar pagar o aluguel e qualquer ajuda é importante”, relatou Nathaly.
Quer ajudar?
A família do Fofão da Colombo está precisando de ajuda em alimentos, remédios e dinheiro para pagar algumas dívidas. Fraldas geriátricas de tamanho grande, soro fisiológico e fita microporosa. ” Seria gratificante demais receber a ajuda das pessoas, pois está sendo muito difícil. Tenho fé que isto vai passar um dia”, concluiu Nathaly. O contato para colaborar é por telefone no número (41) 99797-8350.