A ideia de criar um Natal comunitário no bairro onde nasceu e foi criado surgiu ainda quando era criança. Dejalma conta que um dia botou na cabeça que seria o Papai Noel da criançada do bairro. “Eu sou um cara que levo a sério as coisas e por isso fui em frente com meu objetivo. Em 1988 resolvi fazer o Natal e não parei mais”, lembra. O motorista diz que os primeiro Natais do bairro começaram pequenos. “No começo a gente se reunia para comprar balas e sair distribuindo pelo bairro. Depois a coisa foi crescendo. Começamos a conseguir brinquedos, comida e cada vez mais estrutura”, lembra.
Hoje a festa ocupa quase toda a extensão da Rua Marcílio Dias e é organizada por mais de 200 colaboradores. Dejalma explica que busca ajuda com comerciantes do bairro e, principalmente, os vizinhos da região. “Ao longo dos anos vamos fazendo várias ações para angariar fundos. Também recolhemos latinhas de alumínio para revender e conseguir mais dinheiro para festa. Os comerciantes ajudam oferecendo comida ou qualquer outro produto que vai ajudar na festa”, explica.
Megraprodução
Com a participação de mais de mil pessoas e beneficiando outras mil crianças, a festa de Natal comunitária organizada por Dejalma hoje conta com uma estrutura de peso. São quatro camas elásticas, dois carrinhos de pipocas e barracas de doces e cachorro-quente. “Gosto de festa grande, com muita coisa para os convidados. Prefiro fazer para sobrar do que fazer para faltar. Então tem bastante comida e muita diversão para os participantes e as crianças”, afirma.
“Ficamos muito felizes de organizar essa festa. Faço isso com muito gosto e fico muito feliz de ver as crianças, que são das comunidades mais pobres aqui de Colombo”, arremata Dejalma.