Paredes pichadas, banheiros depredados, portas destruídas e vidros quebrados. Esse é o cenário encontrado por quem usa diariamente o Terminal Roça Grande, em Colombo. A estrutura, que funciona desde 2009, está em completo estado de abandono. Os rabiscos feitos por pichadores dominam cada pedaço de concreto do local. Os banheiros também não escapam. Além das pichações, os espaços estão completamente destruídos, com pias e privadas destruídas, e torneiras roubadas. Até a sala utilizada pelos funcionários está em estado precário.

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Ainda no local, há quatro espaços que seriam utilizados para abrigar lanchonetes e bancas de jornais. Porém, também estão completamente abandonados, com vidros quebrados e paredes completamente pichadas. Uma dessas estruturas foi tomada por moveis velhos, pedaços de papelão e garrafas quebradas. Além disso, conta com um forte cheiro de urina, que é sentido pelos usuários. Há ainda um estacionamento exclusivo para motos e bicicletas que está depredado e sendo utilizado irregularmente por automóveis.

O fiscal de transportes Renato Chiarello trabalha no terminal há quase um ano e conta que situação piora a cada dia que passa. “Todo dia aparece uma pichação diferente ou um novo vidro quebrado. E quem sofre é a população, pois é um terminal que atende muitos moradores da região e quase não há estrutura para receber todas essas pessoas”, lamenta.

A aposentada Vitória Ribeira é moradora do bairro César Augusto e utiliza o Terminal Roça Grande diariamente. Ela reclama dos banheiros destruídos e afirma que evita ao máximo utiliza-los. “É uma vergonha um espaço público não contar com nenhum banheiro em funcionamento. Nem pros funcionários. Quando eu saio de casa sempre uso o banheiro pra não vir aqui. Às vezes é preciso, mas evito ao máximo”, afirma. Dona Vitória também reclama da falta de estrutura do local. “Tem espaço, mas não há uma lanchonete pra tomar uma água ou fazer um lanche. O uma banca de jornal pra comprar crédito de celular. Não tem nada. Só parede pichada, cheiro de urina e vidro quebrado”, reclama.

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Um cobrador que trabalha no terminal afirma que a situação do local sempre foi complicada, mas piorou no último ano. “Logo que foi aberto, o terminal até ficou bem cuidado, mas logo depois começou a depredação. As paredes permaneceram pichadas, os espaços sem nenhuma loja e os banheiros quebrados. Mas do ano passado pra a coisa desandou. Roubaram os bebedores e destruíram os telefones públicos. Não tem nem torneiras nos banheiros. Situação lamentável”, alerta o cobrador, que preferiu não se identificar à reportagem.

Prefeitura culpa vandalismo

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Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura de Colombo informou que a manutenção do Terminal Roça Grande é feita com frequência. No entanto, diz a nota, atos recorrentes de vandalismo atrapalham o trabalho das equipes de limpeza. A administração, porém, não informou se ações de segurança são realizadas com objetivo de coibir os atos dos marginais dentro do terminal. A prefeitura ainda ressalta para que os usuários denunciem qualquer depredação pelo número (41) 3663-2244.

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