Curitiba Nosso Bairro Nossa Casa

Prova de carinho

O projeto Nosso Bairro, Nossa Casa é sucesso no Conjunto Oswaldo Cruz II, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Prova disso é que os moradores que ainda não receberam as placas de Amigos do Bairro já estão cobrando o “certificado de participação”, além de continuarem com ações para a melhoria do local onde moram.

“O pessoal está arrumando mais, procurando mais a associação. E também quer a placa”, conta o presidente da associação de moradores, Anésio Furlan. Em mais uma tarde de entrega das placas, na última quinta-feira, quem recebeu o material reforçou os resultados da campanha pelo bairro.

“Os vizinhos estão colaborando, cuidando mais da frente da sua casa, antes tinha bastante sujeira”, conta a costureira Clemair Zimermann, 55. Ao lado da casa dela, a dona de casa Alcione Cochake, 57, esposa do ativo morador Ivo Cochake, e o vizinho Osvaldo Mantovani, 67, também apontam o descarte correto do lixo como uma das principais mudanças. “Antes jogavam bastante lixo no terreno baldio, principalmente de madrugada”, afirma Alcione.

Quem também recebeu sua placa de amiga do bairro foi a artesã Marlene Stresser de Jesus Araújo, 48, que não deixa de participar da produção da sopa feita pela associação e entregue a pessoas carentes das região. “Gosto participar, é muito bom. Adoro ajudar e se tiver mais alguma coisa eu tô junto”, diz ela, que também vê na atividade benefícios para a própria vida. “A gente se distrai, conversa”.

A vendedora Luzinete Aparecida Ferreira da Silva, 45, também se considera uma verdadeira amiga do bairro. Ela recebeu a placa por se destacar cuidando da praça ao lado de sua casa, plantando árvores e investindo na conservação do local limpo. “Tento fazer o que dá”, afirma. “Se cada um cuidar da frente e do lado de sua casa, teremos uma cidade mais bonita. Todo mundo gosta de ter uma cidade bonita, um bairro bonito. A gente vê isso pelo Natal, todo mundo colore a casa, enfeita, mas precisa ser assim o ano todo, tem que estar bem arrumado sempre”, explica a razão de tanto empenho.

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Carolina Gabardo Belo

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