Obras da Sanepar no cruzamento das ruas Manoel Ribas e Francisco de Almeida Garret, no centro de Campo Largo, estão atrapalhando a rotina de moradores e motoristas da região. Um buraco se formou na pista, ao lado do córrego Cambui, e impede que os moradores da Rua Manoel Ribas saiam de carro.

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A situação também é um risco para pedestres, que correm o risco de cair, e aos demais motoristas, que ao desviarem do buraco na Rua Francisco de Almeida Garret são obrigados a passar para a contramão. Além disso, a via é bastante movimentada, com fluxo constante de carros e ônibus.

“Estamos ilhados. Não temos como sair de casa”, reclamou o leitor Adriano, pelo Whatsapp da Tribuna.

De acordo com ele, a situação se complica quando os moradores reclamam. “Eles jogam um pouco de terra e vão embora. Mas nós continuamos presos sem poder sair de casa”, contou. Famílias moradoras de ao menos cinco casas da Rua Manoel Ribas sofrem com o problema, já que esta é a única via de acesso.

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Para o morador Dirceu Mendes, há 12 anos na região, o problema também é a duração dos trabalhos no local. “Nunca termina. Ficam direto mexendo, mas não acaba”, disse. Na semana passada, inclusive, dois carros bateram sem gravidade. O acidente aconteceu quando uma motorista reduziu a velocidade para então desviar do buraco, mas o motorista que vinha atrás não teve tempo de parar.
De acordo com a dona de casa Edícia Andrade, a situação se arrasta há pelo menos seis meses. Ela ainda diz que se preocupa com o desperdício de água, já que são constantes os vazamentos no ponto. “É um desperdício. Na semana passada ficou um tempão vazando, mas agora diminuiu. Dá dó, se for água tratada”.

Parado

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Durante o período em que os Caçadores de Notícias permaneceram no local, na tarde de ontem, nenhum trabalhador estava na obra. A única situação flagrada foram três homens uniformizados que desceram de um caminhão e apenas posicionaram uma placa de aviso para cima de um buraco fundo, de onde é possível ver o riacho. Além disso, um carro identificado como da Sanepar passou pelo local, mas não parou.
A Sanepar foi procurada pela reportagem para explicar que trabalho está sendo realizado no local e qual a previsão de término, mas não retornou até o fechamento da edição.

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