Um semáforo que interrompe abruptamente a viagem de quem segue pela BR- 116, na altura da Rua Vereador Angelo Burbello, no bairro Campo do Santana e gera filas de veículos tanto na rodovia, quanto para os motoristas que tentam cruzá-la. Por enquanto, essa é a situação enfrentada diariamente por motoristas que se deslocam pelo trecho Curitiba – Fazenda Rio Grande da BR-116 ou tentam se deslocar do Campo Santana para o Umbará e vice-versa na ligação via Angelo Burbello.
Para os moradores, que já haviam protestado contra o bloqueio desse cruzamento, a “solução provisória” ao menos liberou a passagem de quem queria sair do Campo do Santana para o Umbará e demais bairros da região. “O semáforo foi melhor do que o bloqueio, mas o certo para esse lugar seria a trincheira”, avalia o motorista de caminhão Iraí Hoffmann de Souza. “Só que do jeito que ficou, quem faz a conversão da rua para a rodovia pode ser multado, já que nem sempre dá tempo de virar antes de abrir o semáforo da BR-116”, aponta o frentista Joelson Z. da Silva. “É um sufoco passar por aqui, ainda mais para os caminhões”, acrescenta o caminhoneiro José Benedito Alves de Lima.
A presença dos agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) demonstra a fragilidade da forma encontrada para liberar o fluxo da Angelo Burbello. Os agentes, na medida do possível, deslocam quase que diariamente equipes para fiscalizar e orientar o trânsito na região desde o dia 2 de maio, quando o semáforo foi instalado. A concessionária responsável pelo trecho, Autopista Planalto Sul, é contra a implantação do equipamento por entender que gera riscos a quem trafega nos 12 mil veículos que passam pelo local diariamente. Desde que o sinal foi colocado, já houve oito acidentes no cruzamento da Angelo Burbello, de acordo com a Autopista.
Solução provisória
Enquanto as trincheiras não saem do papel, a concessionária se comprometeu a abrir provisoriamente dois retornos em nível nos cruzamentos que foram fechados por conta da duplicação da BR-116. A previsão da Autopista é que as obras sejam concluídas até o final de agosto. Quando os retornos estiverem liberados, já está certo que o semáforo será retirado. Segundo a concessionária, já foi feita a terraplenagem e agora o trabalho está concentrado nas fundações. A promessa de retirada do sinaleiro foi o que encerrou o questionamento feito pela prefeitura de Fazenda Rio Grande à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a finalidade do equipamento, que não conta com redutores de velocidade e radares ao longo do percurso.
Colaborou: Olavo Pesch
http://youtu.be/-JTseftaXdQ
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