Moradores e funcionários do condomínio localizado no número 3.500 da Rua Renato Polatti, no bairro Campo Comprido, têm a rotina frequentemente interrompida por fatalidades. O local é cenário de graves acidentes de trânsito.
Em quatro meses no novo emprego, o porteiro do prédio, Heleno de Lima, 26 anos, já testemunhou cinco acidentes, alguns com morte. “O último, há um mês, foi do motoqueiro que morreu bem aqui na frente”, conta. O problema, segundo as observações de quem trabalha das 7h às 19h de frente para a rua, está relacionado ao desrespeito do limite de velocidade. “O pessoal pega o embalo tanto vindo do Centro quanto do Fazendinha e passa muito além dos 40 km/h. E isso com entra e sai de carros e pedestres acaba provocando vários acidentes”, descreve. Ele admite que sente receio de ir e voltar de moto para o trabalho. “Sair daqui é muito complicado, redobro a atenção para não ser mais uma vítima”, comenta.
Zeladora do condomínio há 12 anos, Maria da Silva, 58 anos, diz que a insegurança é para todos. “Não dá para descuidar. Dia desses, quase fui atropelada ao tentar atravessar aqui. Sorte que recuei quando vi o carro descendo em altíssima velocidade”, conta. Segundo ela, no condomínio, frequentemente algum carro apresenta marcas de colisões devido ao risco constante oferecido pelo trânsito naquele ponto da Rua Renato Polatti.
De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), já há um projeto para instalar uma lombada física bem próximo ao número 3.539 da via. O projeto foi encaminhado à Regional Fazendinha/Portão para ser executado em breve. A Setran explicou ainda que o endereço está na divisa entre as regionais Santa Felicidade e Fazendinha/Portão e quem geralmente realiza as obras na região é a Fazendinha/Portão.