Após áudio desesperado, família consegue grana pra exame urgente em bebê

Não demorou muito para que Kauane Silvia Gonçalves tivesse a melhor das respostas sobre a situação de seu filho, o pequeno Miguel Lorenzo Gonçalves da Silva, de um ano, que sofre de um problema ainda incerto. Além de ser ajudada como nem ela mesma imaginava, o hospital informou que o exame que o menino vai fazer, na semana que vem, deve ser coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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A Tribuna do Paraná soube do caso depois que Kauane, que é policial militar, mandou uma mensagem desesperada num grupo de policiais pedindo ajuda. Durante o acompanhamento da situação de Miguel, que tem um crescimento alterado do crânio, a família descobriu que precisaria de um exame que não teria condições para pagar e tinha sido informada que custaria até R$ 40 mil.

Correndo contra o tempo, pois Kauane não sabe o quanto pode ser prejudicial ao filho esse crescimento do crânio, a jovem mobilizou uma campanha nas redes sociais. Logo após a primeira reportagem ser publicada, a própria mãe entrou em contato e informou ter conseguido o objetivo, que era arrecadar dinheiro para caso precise pagar pelo exame.

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Ainda não se sabe exatamente o que Miguel tem, mas o crânio dele cresce de forma desproporcional. Foto: Arquivo pessoal
Ainda não se sabe exatamente o que Miguel tem, mas o crânio dele cresce de forma desproporcional. Foto: Arquivo pessoal

“Estou muito feliz e não consigo nem explicar o que sinto. Consultei meu saldo do banco e, juntando com a vaquinha que criaram, estamos com o dinheiro que precisávamos. Por isso, queria já pedir que as pessoas parassem com a ajuda porque o que nós precisávamos aconteceu”, disse a jovem.

Além disso, ainda existe a possibilidade de que Kauane nem precise pagar pelo exame. Isso porque, em nota, o Hospital Pequeno Príncipe, que confirmou que Miguel é atendido pelo ambulatório de Doenças Raras da instituição, disse que a “equipe médica solicitou exames de imagem e laboratoriais (protocolo habitual para investigação de doenças raras) – todos cobertos pelo SUS – portanto sem custos para a família”.

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