Crianças e adolescentes de 7 a 16 anos que sonham em virar jogadores profissionais contam com incentivo da Associação de Moradores do Bairro Novo A. “A intenção do projeto é tirar essas crianças das ruas e das drogas e trazê-las para uma atividade saudável”, esclarece Antônio Zacarias, instrutor de esportes da criançada aos sábados. Pela manhã, o voluntário comanda sozinho a atividade. À tarde, conta com auxílio de mais duas pessoas.O projeto conta com cerca de 250 meninas e meninos, todos de famílias de baixa renda. “Muitos que passaram pelo projeto estão em clubes grandes, jogando profissionalmente”, explica Rosa Maria Zeferino, vice-presidente da entidade. Recentemente, dois alunos passaram a jogar pelo Coritiba Futsal-Cancun Esportes e dois pelo Grêmio Recreativo Ipiranga, além de duas meninas que jogam em Colombo.Dificuldades“Muitas vezes, as crianças que me acompanham não têm sequer tênis ou um vale-transporte para ir até o local dos treinos”, conta Antônio. “Eles me pedem, mas eu também não tenho condições de ajudar”, lamenta. Para doações, basta ligar para Antônio (8789-1206) ou Rosa Maria (9967-6964).
Dívidas com a receita
A associação de moradores sofre, desde 2011, com uma dívida de R$ 600 junto à Receita Federal. Isso os impede de receber itens básicos para que o projeto continue, como uniformes, bolas e materiais de primeiros socorros, já que as associações devem estar em dia com duas dívidas para adquirir os benefícios do Programa de Atendimento Socioesportivo (Pase), sob a Lei de Incentivo ao Esporte.