Pode melhorar!

A empresária Roseli Flores Arnold, 55 anos, vive há mais de 40 anos no Bairro Alto, local que afirma não trocar por nenhum outro. Frequentadora assídua do terminal de ônibus do bairro, ela diz que algumas coisas poderiam ser melhoradas.

“O terminal é muito bom, a estrutura é bacana, mas a presença dos cachorros abandonados e os atrasos na linha Hugo Lange são o que mais incomodam. Não acho que o terminal é perigoso, felizmente não temos assaltos frequentes por aqui. Outra coisa que prejudica a população é não poder usar o cartão de transporte em pontos da linha que leva a Pinhais” relata.

A governanta Romilda Krone, 69, concorda que depender diariamente do ônibus Hugo Lange é um verdadeiro teste de paciência. “Nunca vem na hora certa. Semana passada fiquei esperando por uma hora e vinte minutos. É complicado”.

Estrutura agrada

Localizado na Rua Jornalista Alceu Chichorro, o Terminal Bairro Alto é servido por mais de dez linhas de ônibus, entre elas Interbairros, linhas diretas, alimentadoras, troncais, madrugueiros e metropolitanos.

Mesmo sendo um terminal pequeno, sua estrutura, que conta com banheiros (incluindo um trocador e banheiro adaptado para cadeirantes), lanchonete e bancos de madeira, agrada os moradores. “É um terminal tranquilo, melhor que outros. O banheiro é limpo, sem pichações ou equipamentos quebrados”, opina a zeladora Helena da Silva, 62.

Usuários do terminal reclamam do atraso de algumas linhas de ônibus. Foto: Ciciro Back.
Usuários do terminal reclamam do atraso de algumas linhas de ônibus. Foto: Ciciro Back.

Trabalhando há sete anos na casa de lanches do terminal, Gil Rodrigues, 29, nunca passou por apuros. “Graças a Deus nunca fomos assaltados. Já presenciei briga de torcidas, mas agora, nem isso tem mais. Acho que o policiamento, com mais guardas circulando, afastou os baderneiros”.

Ajustes

A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) reconhece atrasos na linha Hugo Lange por trafegar em regiões de trânsito intenso. “A Urbs já havia diagnosticado o problema e, está finalizando os estudos para readequação da tabela horária desta linha. As alterações definidas serão implantadas em setembro. A linha continuará a ser monitorada para ajustes que sejam necessários após o redimensionamento da tabela horária”, informa.

Com relação à desintegração financeira do transporte metropolitano, o órgão cita que criou linhas e alterou projetos para compensar os cortes feitos pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Ressalta que foi decisão da Comec implantar sua própria bilhetagem eletrônica e não aceitar mais o cartão da Urbs.

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