No Bacacheri está localizado um conjunto de equipamentos de lazer e esporte disponíveis pra toda população. Pra ter uma ideia da extensão da área, os jardins, quadras e canchas poliesportivas começam na Avenida Luiza Gulin e se prolongam por dez quadras entre as casas do bairro, até a Praça Coronel Adélio Conti, reunindo um vasto gramado e parquinhos pra crianças.
Mas toda essa área publica tem dado dor de cabeça pra quem mora ao longo do longo trecho de área verde. Os moradores passaram a conviver com o constante desrespeito dos frequentadores do lugar.
As principais queixas dos vizinhos são do uso regular de drogas, bebedeiras e garrafas quebradas deixadas pelos baderneiros aos finais de semana. Segundo os moradores do entorno, nem mesmo o parquinho das crianças e a quadra de basquete ficam livres da ação dos vândalos, que além da depredação e da pichação, também utilizam a área pra realizar manobras de moto.
Mesmo se tratando de um bairro residencial calmo, na maior parte do tempo, não há paz pra quem é vizinho do espaço que foi criado pra promover o lazer. “Tudo é bonito pra quem passa à tarde ou no final de semana. Mas pra quem mora perto é diferente, pois não há respeito algum. As turmas se reúnem e passam da meia-noite bebendo, gritando e até quebrando garrafas”, conta o pedreiro Carlos Alberto Rocha.
Cansado com a situação, ele cobra mais segurança. “Acho bonita essa área, mas deveria ser mais preservada. Seria interessante se houvesse algum tipo de módulo permanente de policiamento. Pois quando chamamos a polícia, eles espantam na hora, mas é questão de tempo e tudo retorna a ser a mesma bagunça de sempre”, critica.
De acordo com a direção da Guarda Municipal, não há mais a instalação de módulos fixos devido ao “engessamento” da patrulha. Pra atender aos moradores do Bacacheri, a prefeitura informou que o Módulo Móvel Itinerante (MMI), que altera sua rota a cada 15 dias, deve incluir em seu itinerário essa região do bairro.