Janela pro passado

Na Rua Nicarágua, no Bacacheri, um imponente prédio esconde uma curiosidade que poucos moradores da região sabem que existe. Dentro do complexo de prédios da Ordem Rosacruz está o Museu Egípcio, que conta com cerca de 150 peças de uma das civilizações mais antigas e importantes do mundo. A grande estrela da exposição é a uma múmia legítima de uma dama da sociedade egípcia, chamada Tothmea, que foi doada há 20 anos, ano de abertura do museu, por um museu da Ordem localizado no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.

As 150 peças dos museus são réplicas idênticas feitas com base em obras importantes expostas nos mais famosos e conceituados museus do mundo. Todas as peças foram feitas pelos artistas plásticos Eduardo D’Ávila Vilela, Moacir Elias Santos, Luiz César Vieira Branco, Tathy Zimmermann, Christopher Zoellner e Aylton Tomás.

Parte dos objetos é réplica idêntica a peças expostas em outros museus. Foto: Gerson Klaina
Parte dos objetos é réplica idêntica a peças expostas em outros museus. Foto: Gerson Klaina

“São peças idênticas que mostram com exatidão todos os detalhes e riquezas da sociedade egípcia. Temos aqui as famosas máscaras dos faraós, estátuas de Osíris, que é um deus da mitologia egípcia, e instrumentos que os egípcios usavam durante o processo de mumificação”, explica Vivian Tedardi, supervisora cultural do Museu Egípcio.

Nova sede

Atualmente o Museu Egípcio passa por um processo de transição. Um novo museu, maior e mais moderno, foi construído na área onde ficava a antiga sede. Por isso, o local se encontra fechado, aguardando apenas vistorias para ser reaberto ao público. “O novo espaço é muito mais moderno e foi criado para ser um museu. Não é um local adaptado, como a antiga casa. Agora temos espaços maiores, iluminação adequada e toda a estrutura necessária para a exposição das peças. Estamos aguardando as vistoria e em março, provavelmente, reabriremos para o público”, afirma Vivian.

Exposição maia

Exposição maia vai até o fim de fevereiro. Foto: Gerson Klaina
Exposição maia vai até o fim de fevereiro. Foto: Gerson Klaina

Apesar de a exposição egípcia estar fechada, o Museu Egípcio oferece uma exposição sobre a cultura maia, civilização que habitou durante séculos a América Central. “As obras são réplicas idênticas, feitas pelo artista plástico Eduardo D’Ávila Vilela, que é um parceiro nosso. Elas mostram vários aspectos da civilização Maia”, conta Vivian.

Segundo a supervisora, a exposição maia tem feito alegria dos apaixonados por história durante o período de férias. “Nosso público é basicamente feito por alunos de escolas públicas e particulares, e nas férias temos muita procura. O pessoal procura pela coleção egípcia, mas tem gostado muito da mostra sobre os Maias, que vai até o fim de fevereiro”, conclui.

Serviço

Museu Egípcio e Rosacruz

Realiza visitas monitoradas para grupos mediante agendamento

Telefones: 041-3351-3000/3351-3024 – email: museu@amorc.org.br 

Rua Nicarágua 2620 – Bacacheri – Curitiba – PR

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