Protesto permanente

Uma ponte de madeira localizada na Rua Sebastião Gonçalves Pinto, no Atuba, que faz a ligação entre os municípios de Curitiba e Colombo, tem gerado dor de cabeça para os moradores da região. Isso porque em junho do ano passado, moradores, revoltados com as condições da estrutura, atearam fogo na ponte, deixando-a sem condição alguma para o tráfego de veículos. Na época, moradores alegaram que cansaram de esperar a reforma da ponte e por isso resolveram queimá-la.

Passados mais de seis meses, a ponte continua queimada e com a estrutura visivelmente danificada. Por lá só passam pedestres, bicicletas e motociclistas. A situação se agrava porque a linha de ônibus Vila Esperança passava pelo local e por causa das condições da estrutura, o trajeto teve que se modificado.

Estrutura não permite passagem de veículos há mais de seis meses. Foto: Lineu Filho
Estrutura não permite passagem de veículos há mais de seis meses. Foto: Lineu Filho

Segundo os moradores, a ponte interditada dificulta o acesso entre um município e outro. “Agora temos que dar muitas voltas para andar aqui na região, seja em Curitiba ou em Colombo. E o problema maior é a mudança do trajeto do ônibus, que dificultou a vida de muita gente que mora por perto”, afirma o militar Aparecido Franciosi, morador do bairro Atuba.

A aposentada Damil Rosa, que mora na região há 35 anos, está indignada com as condições da ponte. “Estamos em 2015 e temos que conviver com ponte de madeira. O certo aqui era construir um ponte de concreto e asfalto, com ontem outras no bairro. Atearam fogo nela pra ver se a prefeitura fazia alguma coisa, mas até agora nada”, afirma.

A Regional Boa Vista informou apenas que irá solicitar que a Secretaria do Meio Ambiente vá até o local avaliar as condições da ponte para as devidas providências.

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