Diante da situação, quem vive ou trabalha na região é obrigado a conviver com o péssimo estado da via. Gilson Roberto Veiga é morador do bairro Costeira e entrou em contato com a Tribuna para falar sobre a situação da Rua Presidente Costa e Silva. “A obra está abandonada há pelo menos seis meses. Os operários da prefeitura fizeram apenas uma parte do asfalto e esqueceram deste trecho. Agora a rua está cheia de buraco. Tem tanto, que eu até faço um desvio de três quilômetros”, reclama.
As reclamações de Gilson também atingem a ponte localizada na divisa entre Curitiba e Araucária. “Há anos falam que vão reforma a ponte e ampliá-la, mas até hoje nada foi feito. A ponte é estreita, só passa um veículo. Também não tem passagem pra pedestre. É horrível”, lamenta.
O motorista Juarez Vicini mora na região há quinze anos. Ele conta que por causa da falta da camada asfáltica no trecho, a poeira toma conta do bairro nos dias mais secos. “Não tem limpeza que vença essa poeira. Além disso, quando chove há muita lama e os buracos parecem que se multiplicam”, diz. “Quem sofre são as pessoas que são obrigadas a limpar suas casas toda hora pra não acumular poeira”, completa.
Nelson Redua, que também é motorista, afirma que muitos condutores se ariscam ao fazer manobras perigosas para fugir das crateras espalhadas na pista. “Os carros querem passar a qualquer custo os caminhões e ônibus e acabam indo na contra-mão. Mas eles acabam tendo que desviar também os buracos e é aí que mora o perigo”, afirma.
Por meio de nota, a prefeitura de Araucária informou que o processo licitatório para a segunda etapa de pavimentação da Rua Presidente Costa e Silva já está em andamento, seguindo todos os trâmites legais. Segundo a prefeitura, assim como na primeira etapa, a obra inclui o reforço da base para garantir a durabilidade na via que recebe trânsito pesado.
Em ralação à ponte na divisa com Curitiba, a prefeitura diz que não há qualquer relação com as obras na Rua Presidente Costa e Silva. Segundo a nota, a ponte citada está numa via de pista simples e a parte danificada fica no trecho de recuo da ponte. A prefeitura afirma no texto que a situação está sendo avaliada, mas é preciso levar em conta que há necessidade de recursos financeiros para realizar a obra que o município, no momento, não dispõe.
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