As histórias dos curitibanos a bordo do Interbairros II não param de chegar. Como parte das comemorações dos 325 anos de Curitiba, comemorados no próximo dia 29 de março (Não percam o suplemento especial que será publicado junto com a Tribuna do Paraná neste dia), estamos contando histórias curiosas, engraçadas, de solidariedade, lindas histórias de amor e até reflexões sobre a vida dos curitibanos (e não curitibanos também) a partir dos bancos do “Lagarto do Asfalto” (apelido carinhoso para o nosso Interbairros II).

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É o caso da carioca Paula Martins. Embora não seja nascida em Curitiba, ela tem história para contar também. Vamos curtir? Acompanhem a seguir.

Cuidando uns dos outros

“Eu não sou de Curitiba – sou carioca -, mas já andei muito de Interbairros II. Uma vez eu sentei no banco no lado de um rapaz e esse moço, meio estranho, quis passar a mão na minha perna. Eu fiquei meio nervosa e um outro moço tão querido viu a cena. Eu levantei e ele pediu para o rapaz se retirar do ônibus na maior educação. O motorista parou e eles bem atenciosamente me ajudaram e me protegeram. Fiquei muito feliz em saber que as pessoas ainda cuidam umas das outras, mesmo nem conhecendo-as. O Interbairros II é um ônibus sempre cheiinho, mais é como coração de mãe (kkk): sempre cabe mais um. Obrigada Curitiba pelos bons exemplos!”. Paula Martins

Guia inusitado

Uma vez eu peguei o Interbairros II anti-horário, uns 3 anos atrás. No terminal do Capão Raso um grupo de estrangeiros entrou no Busão. Eu estava sentado no banco de trás (no famoso “Fundão”) quando eles me perguntaram se eu era daqui mesmo. Respondi que sim e papo vai e papo vem, acabei sendo o guia de turismo deles. Naquele dia rodamos Curitiba inteira e eles conheceram Curitiba de dentro de um Busão. No fim comentaram: “Que cidade maravilhosa. Vocês nem precisem da linha de turismo. Aqui o transporte público faz esse papel”. Garantimos muitas risadas aquele dia”. Henrique Vicente Dias Martins.

Jornada no camarote do Busão

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“Tenho hoje 51 anos e houve um tempo em que colocaram na linha os articulados marca Scânia, com o motorzão ao lado do motorista (‘Que ronco tinha aquele motor’). Neles havia dois banquinhos também na frente, logo depois da primeira porta, bem ao lado do motorista. Era o banco do motorista, o motor do lado e os dois bancos bem na frente para o parabrisas. Eu chegava a dar duas voltas completas no traçado do ônibus só pra andar naqueles banquinhos, sempre no da frente. Hoje isso é loucura, mas naquele tempo era a realização de um desejo só meu”. Jair Schvartz.

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Você também tem uma história legal para contar, vivida dentro do Interbairros II? Então clica aqui e manda para gente. Nossa equipe vai escolher uma história para contar no nosso suplemento especial do Aniversário de Curitiba.