Como a gente imaginava, é quase impossível algum passageiro do Interbairros II não ter uma história para contar de dentro do Busão. E nós já recebemos várias delas. Algumas histórias esquisitas, outras muito engraçadas e até emocionantes. A primeira que publicamos começou num “toco”, passou para um flerte, namoro, casamento e família feliz. Hoje selecionamos três delas, todas enviadas pela página especial do Aniversário de 325 de Curitiba, na série “E se o Interbairros II falasse”.
Mande você também a sua história com o Interbairros II.
Confira as três histórias de hoje:
“O ano de 2005. Na época eu trabalhava no Mc Donald´s do Parque Shopping Barigui. Estava dentro do Interbairros II, sentido Campina do Siqueira, quando fui abordando por cidadão sentado ao meu lado, bem vestido, diga-se de passagem, perguntando se eu não teria uma caneta para emprestar. Eu tinha na mochila e falei que ele poderia ficar com a caneta. Ele disse que queria comprar a caneta e me ofereceu R$ 5 mil por ela. Lógico que não acreditei nessa conversa. Mas fiquei intrigado com essa situação. Ele perguntou onde estava indo e respondi que estava a caminho do trabalho. Ele disse que levaria essa quantia no meu local de trabalho. Mesmo não acreditando nessa historia, fiquei curioso pelo fato. Ele me entregou um cartão pessoal e desceu do ônibus. Saindo do meu trabalho a surpresa: ele não estava lá hahhahaha. Liguei para o número que estava no cartão dele, mas nunca atenderam. Imagina só uma caneta por R$ 5 mil? Só podia ser no Interbairros II mesmo”. Edwin Jonnas Ferreira, leitor.
—–
“Era janeiro de 1987 quando mudamos do interior para Curitiba. Trouxemos um beliche desmontado, com estrados, e colchões enrolados. Chegando em Curitiba, fomos ao ponto do Interbairros II e motorista abriu a porta dos fundos. Colocamos tudo dentro do ônibus, voltamos para pagar a passagem e fomos batendo um bom papo com o cobrador e com motorista. Eram pessoas simples, que souberam entender nossas dificuldades”. Jonny Ratier, leitor.
—–
“Certa vez eu estava voltando de um estágio de observação que fazia na Band News. Passei pela roleta e dormi. Eu tinha que descer no Capão Raso e só me espertei quando o ônibus estava chegando no Terminal do Hauer. Fiquei preocupado, pois não sabia o que fazer. Eu nunca tinha ido até o Hauer antes. Depois disso, como eu sabia que a cobradora encerrava seu turno no Capão Raso, eu sentava (e dormia) antes da roleta. Assim, chegando no terminal, ela sempre me acordava hahahahaha. Esse “Intermundo”, ou melhor, “Interbairros”, sempre deu boas histórias hahahaha”. Luiz Gustavo de Oliveira, leitor.
Clique aqui você também para mandar sua história. Ela poderá ser publicada no caderno especial do Aniversário de Curitiba.