Em novembro do ano passado a Tribuna do Paraná esteve no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba, e encontrou a passarela sobre o Ribeirão dos Padilhas, na Rua Campina da Lagoa, praticamente destruída. No local, algumas pessoas ainda se arriscavam, mas, logo após a reportagem, a ponte foi retirada e no lugar dela veio somente a promessa de uma nova estrutura.
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Na última quinta-feira (19), faltando praticamente quatro meses para que o problema complete um ano, a Prefeitura de Curitiba começou a mexer na área, mas essa é a primeira etapa da obra. A construção da ponte será feita após um processo licitatório, prometido há tempos pelo órgão.
“Esta etapa é a de barreira, já que o local cedeu e precisamos resolver isso antes de começar as obras da ponte. Faremos uma barragem e iremos recuperar essa parte para seguir com as obras. Na sequência, temos o processo de licitação, que deve acontecer na segunda semana de agosto, e no máximo em dois meses as obras devem começar”, explicou o assessor de imprensa da Secretaria de Obras de Curitiba, via telefone.
Estrutura importante
O acesso, antes de se tornar um risco, era bastante utilizado por alunos da Escola Municipal Érico Veríssimo. Pela ponte passavam centenas de estudantes por dia e o risco de ser vítima de um grave acidente era ainda maior para os pequenos, já que não havia proteção nas laterais da antiga ponte. Além disso, idosos e cadeirantes utilizavam o local para atravessar com maior tranquilidade.
Agora, a promessa é de que a próxima estrutura a ser construída deve seja maior e mais segura, com uma extensão de 35 metros. “Antigamente ela tinha 25 metros e nós modificamos o projeto para que seja melhor. A nova construção terá 35 metros e toda essa modificação antes da obra é pela segurança, já que o solo estava cedendo e poderia se tornar um risco”, finalizou o assessor.
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Para os moradores do bairro, ver um trabalhador da prefeitura se tornou uma verdadeira alegria e esperança de mais comodidade e segurança. “Fiquei tão feliz quando vi essa máquina aqui, com esse senhor trabalhando. Eu acho ótimo, mas o problema é a demora, né? A gente está esperando faz muito tempo e temos que dar uma volta muito longa para acessar o outro lado do bairro. Espero que seja de concreto e segura, porque nós merecemos. Tomara que fique pronta logo”, contou um morador, que pediu para não ter o nome divulgado pela reportagem.