Ciclistas reclamam sobre a condição das ciclovias longe das regiões centrais. Pro mecânico Júlio Cesar da Luz, 42 anos, que vai de bicicleta ao trabalho há mais de três anos, trechos como o da Rua João Bonat, que tem sua ciclovia interrompida após o cruzamento com a Avenida República Argentina, em direção à Rua Antônio Gasparin, são os mais problemáticos.

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“Falta a continuação da ciclovia neste ponto, se ela fosse estendida seria muito melhor. Ter que dividir espaço com os carros é perigoso. Também pedalo por outras ruas e pela Via Calma, lá é muito bom, o pessoal respeita mais os ciclistas. No resto da cidade também poderia ser assim, desta forma as pessoas também deixariam de se arriscar e circular pelas canaletas dos ônibus, por exemplo”, opina.

Alternativas

Ciclistas pedem mais estrutura pra pedalar no Portão. Foto: Ciciro Back.

A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informa que o trecho citado por Júlio não tem ciclovia, só um passeio em asfalto. A orientação é que os ciclistas usem a João Bonat, com prioridade de tráfego sobre os veículos automotores, desde que ocupem a lateral da via e em mesmo sentido de tráfego aos demais veículos. É proibido andar de bicicleta sobre a calçada, exceto se houver sinalização permitindo. Pra tráfego mais seguro, a Setran sugere que os ciclistas usem a ciclovia da Rua Pedro Gusso, que liga a Av. República Argentina à CIC, paralela à João Bonat.

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Há previsão pra ampliar a rede cicloviária da região, com implantação da Via Calma nas avenidas República Argentina e Winston Churchill, readequação da estrutura cicloviária da Rua João Bettega e complementação da microrrede cicloviária da CIC.

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