Sai até briga!

Alunos, pais e professores da Escola Municipal Ulysses Silveira Guimarães, no bairro Abranches, estão preocupados com a situação do trânsito na região. Por lá, as vias no entorno do colégio ficam completamente congestionadas nos horários de entrada e saída dos alunos. Por causa da confusão, quem passa pelo local diariamente relata a ocorrência de pequenos acidentes e discussão por causa do alto tráfego.

A situação já foi parar na Câmara Municipal. No início desta semana, a diretora da escola, Marcilene Botellho Ribeiro, enviou aos vereadores um requerimento solicitando o reforço na sinalização de trânsito nas ruas próximas ao colégio. O documento pede a instalação de placas informando a velocidade preferencial e a proibição de estacionar no lado esquerdo da via. “O objetivo é incentivar o melhor comportamento de segurança no trânsito para aqueles motoristas que hoje têm negligenciado essas normas, principalmente, nos horários de entrada (8h) e saída (17h) de alunos”, diz o texto. A diretora pede ainda a realização do projeto Trânsito nas Escolas e CMEIs, da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).

Segundo a auxiliar escolar Manuela Zakacugne, que trabalha na escola há três anos, a situação é complicada porque as duas ruas que dão acesso ao colégio, a Pedro Siqueira Cortes e a Jorge Luiz Muraro, não têm saída. “Não tem nenhuma fluidez e como as ruas são estreitas também, a confusão é enorme nos horários de entrada e saída dos alunos”, afirma.

Na opinião de Manuela, para resolver a confusão seria preciso determinar o fluxo em mão única na Rua Pedro Siqueira Cortes nos horários de pico. “Com a direção em uma mão só, os pais poderiam entrar acessando a Rua Guilherme de Souza Valente, deixar as crianças e seguir. Além disso, tem que proibir o estacionamento em um dos lados da pista. Só assim pra resolver tudo”, opina.

Brigas

A também auxiliar escolar, Elizabethe Aparecida Ramos, conta que semanalmente há atrito entre pais dos alunos por causa do trânsito confuso em frente a escola. “As discussões são constantes e às vezes até uma pequena batida acontece. Fica complicado, porque as crianças acabam tendo que ver de frente essas situações de atrito”, afirma.
Ainda de acordo com Elizabethe, as ruas da região também precisam de mais sinalização. “Principalmente na Rua José Bajerski, que é uma via de velocidade, mas não há nenhum tipo de redutor de velocidade. E não tem calçadas também, por isso fica muito perigoso para pais e alunos”, reclama.

Setran promete vistoria

Por meio de nota, a secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informou que “está programada para a próxima semana uma vistoria na região do CEI Ulysses Silveira Guimarães”. Em relação ao pedido da realização do projeto de educação no trânsito, a pasta afirma que “as secretarias de Trânsito e de Educação estão avaliando as solicitações das escolas municipais para ampliação do projeto no próximo ano. De qualquer forma, qualquer escola ou instituição de ensino, seja municipal, estadual ou particular, pode solicitar à Escola Pública de Trânsito da Setran uma ação educativa programada”. As solicitações são atendidas entre 15 e 30 dias.

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