Escrita por William Shakespeare na virada do século XVII, a tragédia de Hamlet permanece como a peça mais celebrada em toda a história do Teatro Mundial. Shakespeare é considerado o inventor do humano, mas é raro conseguir conciliar a real proximidade que existe em sua obra com a realização efetiva. Agora, em uma releitura com elementos reveladores as questões do homem de hoje são mostradas com uma pincelada no psycho-rock.  Estréia no dia 22 de novembro no Teatro Guaíra. A trama básica está presente, mas a ideia é tirar o espetáculo da inacessibilidade e sua pompa na linguagem e aproximá-la da nossa realidade. Mas essa aproximação não passa por fazer uma mera transposição da história para o século XXI. Parte-se do fato de que as percepções (de tempo e espaço) no mundo de hoje são completamente diferentes das da época de Shakespeare para se trazer para o campo do homem contemporâneo as angústias das personagens. Jota Eme dirige com frescor e dinamismo os atores envolvidos nesta empreitada, ele embasa todas as ações na cadência das músicas que são introduzidas no espetáculo justapondo as batidas com o ribombar do sangue, das veias, do cérebro e do coração, não esquecendo que a única certeza que realmente temos na vida é a morte. O ator Fernando Cardoso protagoniza o espetáculo explorando as diversas facetas que Hamlet entrega nas mãos do ator que recebe esse presente em vivê-lo em cena, cercado por um elenco que reúne veteranos e estreantes emoldurados pela temática psycho-rock criam nuances e fundamentam as ações vertiginosas deste espetáculo. No Castelo de Elsinor, na Dinamarca, o fantasma do Rei Hamlet aparece para seu filho, o príncipe Hamlet, e exige uma vingança. O fantasma diz ter sido envenenado pelo próprio irmão Claudio, enquanto dormia numa réplica do primeiro crime, a morte de Abel pelas mãos de Caim. O pai fantasma exige e o filho promete vingança imediata. Morte por morte. Claudio acaba casando com a Rainha Gertrudes, mãe de Hamlet, roubando de seu pai a um só tempo a vida, a coroa e a mulher. Paralelamente, Hamlet se apaixona pela jovem Ofélia, filha de Polônio, conselheiro de Claudio e Gertrudes, e irmã mais nova de seu amigo Laertes. Permeando toda essa trama a estética psycho-rock se manifesta e fortalece as personagens na dinâmica paradoxal: vida e morte. E por trás dos sorrisos dos poderosos, vai se revelando a ambição dos canalhas. Pelo menos assim é, em qualquer lugar do planeta.

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Serviço:

PSYCO ROCK HAMLET Baseado na obra de William Shakespeare em livre tradução Direção: Jota Eme

Elenco: Fernando Cardoso, Paulo Gemelli, Shirley de Oliveira, Julianne Chaves, Pepo Cordeiro, Waldir Marcelino, Mauro Prado, Bobby Santana, Emerson Wallace, Everson Kriguer, Santos Batista, Pedro Cordeiro, Sandrinne Scarpelle, Raquel Gonçalves e Lau Bark.

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Figurinos: Fernando Cardoso Sonoplastia: Jota Eme Iluminação: Rodrigo Ziolkowiski Realização: Jota Eme Produções de 22 de novembro a 08 de dezembro, sextas e sábados às 21h e domingos às 20h. Mini Auditório do Teatro Guaíra Rua Amintas de Barros, s/nº  (41) 3304-7900 Bilheteria do Teatro: Informações (41) 3304-7979 / 3304-7982 Vendas pelo Disk ingressos: www.diskingressos.com.br (41) 3315-0808 INGRESSOS:    R$30,00 INTEIRA      R$ 15,00 MEIA

Jota Eme Produções: (41) 97394112

Tomati no Santa Marta‏

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Na última semana, o guitarrista Tomati (integrante do sexteto do Programa do Jô) esteve na capital para participar do show em comemoração aos 20 anos de carreira do músico curitibano Zé Rodrigo. Após a apresentação, que lotou o Teatro Positivo, os convidados de Zé Rodrigo foram ao Santa Marta Bar.

Tomati foi recebido pelos sócios do Santa Marta Bar, Giocondo Villanova Artigas Neto, Gustavo Ferreira e João Guilh,erme Aguiar.
(Foto:Kauana Bechtloff)

Museu Oscar Niemeyer recebe exposição do arquiteto e designer Manoel Coelho

O Museu Oscar Niemeyer (MON) recebe a exposição “45 Manoel Coelho – Arquiteturadesign”, na sala 10, a partir do dia 13 de novembro, quarta-feira. Com curadoria de Irã José Taborda Dudeque, a mostra realiza um panorama sobre a trajetória artística do arquiteto e designer Manoel Coelho, que completa 45 anos de carreira. São projetos visualizados por meio de painéis fotográficos, desenhos, maquetes e vídeos.

Manoel Coelho diplomou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Paraná em 1967, onde foi professor titular e coordenador do curso por vários anos. Participou do processo de Planejamento Urbano de Curitiba com projetos como o Mobiliário Urbano e a revitalização da Praça Osório. É o responsável pela arquitetura do Centro de Design do Paraná e do Tecnocentro.

Recebeu várias premiações destacando-se o Prêmio pelo Conjunto da Obra no XV Congresso Brasileiro de Arquitetos Oscar Niemeyer; Prêmio pelo Projeto de Sinalização e Mobiliário Urbano de Curitiba na 3ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo; Prêmio de Excelência na 2ª Bienal Brasileira de Design; além de participações na Bienal de Arquitetura de Buenos Aires, e Bienal Mundial de Arquitetura de Sofia, Bulgária.

Os edifícios criados por Manoel Coelho são, quase sempre, baseados em formas ortogonais e ângulos de 90º. Para o historiador e curador Irã Taborda, “a produção de Manoel Coelho é bem pouco espetacular”. Ressalta o historiador que basta observar a simplicidade estrutural e funcional do edifício administrativo da PUCPR, a relação simples e eficiente de concreto e alvenaria dos demais blocos daquela Instituição, ou dos prédios didáticos da Universidade Positivo.

No mesmo dia da abertura acontece o lançamento do livro com mais de 300 páginas “Manoel Coelho – Arquiteturadesign” sobre sua trajetória profissional, com textos do arquiteto e historiador curitibano Irã Dudeque Taborda; da professora e pesquisadora de Design, Ethel Leon; do historiador e crítico de Arquitetura Hugo Segawa.

Serviço:

“45 Manoel Coelho – Arquiteturadesign”

Abertura: 13 de novembro de 2013, quarta-feira, às 19 horas – entrada gratuita

Até 6 de abril de 2014

Horário: terça a domingo, das 10h às 18h

Local: Sala 10

Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico

Ingressos: R$6 e R$3 (meia-entrada para professores e estudantes com identificação).

Entrada Gratuita: No primeiro domingo de cada mês, das 10h às 18h, e na primeira quinta-feira de cada mês, entre 18h e 20h