O Ciclolazer Curitiba, novo projeto de ciclismo desenvolvido pela Prefeitura Municipal, será implantado no próximo domingo (14) e vai percorrer a Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, ligando o Passeio Público à Praça Nossa Senhora de Salete. O circuito funcionará todos os domingos, das 8 às 16 horas, e substitui o projeto Ciclofaixa de Lazer que era desenvolvido na região central de Curitiba e foi desativado em 3 de fevereiro deste ano.

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Não haverá mais faixas pintadas no asfalto para delimitar o espaço. A sinalização será feita com cones e ajuda de agentes da Setran.

O formato do circuito ciclístico foi discutido entre a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), Setran, Ippuc, Urbs e Guarda Municipal e também com cicloativistas e professores da UFPR que participaram de reuniões para a elaboração do projeto. Inclusive, um grupo de ciclistas que participou do Pedala Curitiba Especial – atividade em comemoração ao aniversário da capital paranaense, realizado em 26 de março – teve acesso a uma apresentação sobre o Ciclolazer Curitiba na sala do Centro Referência e Qualidade de Vida e Movimento (CRQVM), na Praça Bento Munhoz da Rocha Neto, Vila Guaíra.

O novo projeto estimula o uso da bicicleta através de ações educativas, lúdicas e recreativas, promovendo de maneira pedagógica o uso da bicicleta. “É uma proposta que busca levar ao conhecimento do público as diferentes formas do uso da bicicleta, seja como divertimento, esporte e também como modal de transporte, com destaque à promoção da atividade física e respeito ao meio ambiente”, afirmou o diretor de lazer da Smelj, Fabiano Brusamolin.

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Lazer

O projeto Ciclolazer de Curitiba não ficará restrito ao Centro Cívico. De acordo com o secretário da Smelj, Aluisio Oliveira Dutra Júnior, a região será apenas o primeiro ponto de inserção de ações, que serão levadas a outros bairros de Curitiba. “É o início de um projeto que pretende expandir as atividades de lazer para toda a cidade”, confirmou. 

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Segundo o secretário, o novo circuito ciclístico quer proporcionar ao morador de Curitiba uma nova opção de lazer, colaborando para a formação de uma geração de ciclistas e de cidadãos responsáveis, conscientes da importância do uso da bicicleta como um meio de transporte e que traz benefícios a saúde. 

O Ciclolazer também vai servir para unir as ciclovias já existentes na região que interligam dois bolsões verdes e de convívio da comunidade: o Passeio Público e o Parque São Lourenço. E esse é o principal diferencial deste projeto em relação ao antecessor. “Na Praça Nossa Senhora de Salete e no Passeio Público vão ter espaços de lazer voltados à parte educacional da cicloatividade, como a realização de oficinas”, explicou Dutra Júnior.

Nas extremidades do circuito serão montadas barracas com diversas atividades, como: circuito de habilidades infantil, bike escola, bike oficina, educação para o trânsito, programa Ciclovida (UFPR), mostra de estudos acadêmicos da UFPR, gincana, exposições de ciclismo, cinebike, ações sociais e de recreação. 

Desativado

O projeto Ciclofaixas de Lazer foi desativado em razão das diversas críticas que vinha recebendo de usuários e cicloativistas desde a sua implantação em outubro de 2011, ainda na gestão anterior. Entre as críticas estavam o roteiro mal implantado, que não ligava áreas de interesse público e não atendia a ciclomobilidade.  A baixa procura pelos ciclistas também pesou na decisão de extinção da rota central. Nos dois primeiros meses deste ano, a média de utilização aos domingos foi de 274 pessoas.

Pedras de sal do Himalaia trazem toque de misticismo à Feiarte

Luminárias místicas co,nfeccionadas com pedras de sal prometem atrair a curiosidade do público que visitar a Feiarte Curitiba, entre os dias 17 e 26 de maio, no Expo Renault Barigui.

Fabricadas a partir da extração de blocos de sal brutos, a 1.000 metros de profundidade do solo, na região do Himalaia, na fronteira entre o Paquistão e a Índia, as pedras são depois lapidadas, mantendo sua forma rústica, recebem uma base de madeira e são exportadas para todo o mundo, inclusive para o Brasil. Só quando chegam a seu destino elas recebem a fiação elétrica e a iluminação – uma lâmpada de geladeira ou de microondas de 15W –transformando-se em luminárias.

De acordo com Paulo Saldanha, que importou, há um ano e meio, 28 toneladas da pedra, o que corresponde a cerca de 8 mil abajures, as pedras de sal quando expostas ao calor provocam a ionização, purificando o ar, eliminando ácaros, liberando um aroma agradável, além de tornar o ambiente “super aconchegante”.

“As propriedades místicas das ‘luzes de sal’, como elas são denominadas são essencialmente terapêuticas, uma vez que eliminam os íons negativos e dão um toque de sensualidade”, afirma ele.

Membro de uma comunidade Hare Krishna, o trabalho de Saldanha, cujo nome místico é “Goura”, envolve a construção de um novo templo da seita, na Serra da Bocaina, em Paraty (RJ), aonde ele vive juntamente com outros 15 membros. “Parte da receita da venda das luminárias será destinada à conclusão das obras”.

O custo da “Luz de Sal”, segundo ele, varia de acordo com seu peso. Vão de R$ 130,00 (de 2kg a 3kg) a R$ 390,00 (de 7kg a 8kg). Desde que importou as pedras, Saldanha já participou de 15 feiras de artesanato por todo o país e deve participar de outras duas, em Brasília e Araçatuba, no interior de São Paulo, antes da Feiarte Curitiba. “Espero que a capital paranaense seja uma cidade mística e interessada em objetos exóticos como a ‘Luz de Sal’, afirma Mais informações sobre a Feiarte – Feira Internacional de Curitiba – estão no site www.artesanatodiretriz.com.br.