– Foto: Renato Stockler

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Versos compõem poesias e também canções, e aquelas criadas a partir de leituras auxiliam na criação de um vínculo indivisível entre ambas. A união entre a poesia e a música é o tema de Cancioneiro Poético, conversa e aula-show de José Miguel Wisnik, no Litercultura festival literário de Curitiba, no dia 30 de agosto. 

            A combinação é natural para Wisnik, pianista cujo primeiro ato solo pela Orquestra Municipal de São Paulo foi uma interpretação do Concerto nº2 de Camille Saint-Saëns, aos 17 anos. Os estudos em Letras começaram pela licenciatura e evoluíram para um mestrado e posterior doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada ao final da década de 80, acompanhados por ensaios sobre literatura e música, a exemplo de seu primeiro livro O Coro dos Contrários – a Música em torno da Semana de 22, publicado em 1977.

            O autor também é chamado de Zé Miguel Wisnik, nome usado na gravação de seus álbuns, entre eles São Paulo Rio, de 2002, com participação de Elza Soares, e o duplo Indivisível, de 2011, no qual destacou um CD para o piano e outro para o violão. Seu livro de ensaios O Som e o Sentido, de 1999, é considerado um guia para leigos ou iniciados no estudo da música.

         A apresentação músico-falada de Wisnik no Litercultura será no domingo, dia 30 de agosto, às 17h30 no Palacete Garibaldi. Também estão confirmados para o terceiro capítulo do Litercultura as autoras Heloisa Starling e Lilia Schwarcz, mesa de abertura com o escritor e cineasta Alan Pauls, show de encerramento com Jards Macalé e sessão com os ficcionistas José Castello e Paulo Venturelli. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados entre 15 e 27 de agosto no Memorial de Curitiba, de terça a sexta das 13 às 18 horas e sábados e domingos das 11 às 15 horas, limitados a dois por sessão. (Walter Bach/Primeira Linha Comunicação)

Casa Cor PR 2015 apresenta recanto da arquitetura com cadeiras tecnológicas

– Espaço projetado pela arquiteta Margareth Menezes explora estilo corporativo com móveis de alto design e ergonomia

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A Casa Cor Paraná 2015 ganhou um ambiente que homenageia as entidades ligadas à arquitetura no estado, o Espaço Institucional da Arquitetura no Paraná. O escritório, assinado pela arquiteta Margareth Menezes apresenta um layout focado no estilo contemporâneo, dinâmico e profissional, com o uso de mobiliários corporativos de alto design e ergonomia. Uma das escolhas de Margareth para compor o espaço foram as cadeiras 4U, produzidas na Região Metropolitana de Curitiba pela empresa Tecnoflex.

A 4U é fabricada com materiais de última geração e possui inúmeras regulagens, tais como: altura do assento, profundidade do assento, inclinação do encosto e uma curvatura envolvente. Seus braços são ergonômicos e reguláveis e a espuma é injetada com densidade controlada, com tecido, estampas e armação em cores variadas.

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Gustavo Duarte, gerente da Tecnoflex Curitiba visitou o ambiente e falou sobre a gratificação de ver o produto da empresa sendo utilizado. “Temos uma parceria com a AsBEA-PR, a qual é uma das homenageadas no projeto. Fazer parte do Espaço Institucional da Arquitetura no Paraná é trocar informações com profissionais gabaritados na área, ajudar no crescimento do setor e, consecutivamente, ter a chance de apresentar o produto para os principais escritórios de arquitetura do Paraná.

A Casa Cor Paraná 2015 acontece entre os dias 23 de junho a 09 de agosto na A Fabrika, em Curitiba (PR). (Edelson Werlish/BG Comunicação)

Rússia quer ampliar comé,rcio bilateral com o Brasil

Empresários paranaenses visitaram o país a convite do governo russo para conhecer novas oportunidades de negócios

A Rússia está interessada em ampliar suas operações de importação e exportação com o Brasil e tem criado novas oportunidades para empresas brasileiras que desejem atuar no mercado russo. A convite do governo russo, empresários de Curitiba estiveram recentemente em visita àquele país para conhecer algumas dessas oportunidades. O governo do estado russo de Vologda recebeu no final de março os visitantes na capital, Vologda (com o mesmo nome do estado, a 430 quilômetros de Moscou) para apresentar algumas possibilidades de negócios. Entre elas, o investimento de empresas brasileiras em indústrias locais e a possibilidade de participação societária em um sistema cooperativo de produção.

A diretora da BRU Importadora, Alessandra Serednyakova, que esteve entre os visitantes recebidos pelo vice-governador de Vologda, Guslinsky Nikolay Eugenievich, ressalta que esse modelo é especialmente interessante para frigoríficos já homologados pelo governo russo, pois permite a entrega de carne brasileira nas cooperativas sem algumas taxas de importação.

Outro empresário presente ao encontro, o diretor da empresa curitibana G. Stein e Kluber, Rafael Guertzenstein, afirma que um dos atrativos do mercado russo para as empresas brasileiras é a condição dos dois países serem membros da BRICS (Grupo político de cooperação). A Rússia tem se aberto aos produtos brasileiros, colocando-se como um mercado de enorme potencial de crescimento para os negócios bilaterais.

“A participação acionária de empresas brasileiras, possibilitará a abertura de novos centros de distribuição em território russo. Isso facilitará muito a entrada dos nossos produtos na Rússia”, diz Serednyakova, apontando para produtos como carnes, laticínios e farináceos como aqueles que podem interessar especialmente as empresas paranaenses. Em visita ao Ministério da Agricultura em Moscou, ficou claro que o governo russo e também o governo local de Vologda estão oferecendo incentivos às empresas brasileiras para esses investimentos, além de orientarem quanto ao melhor direcionamento dos produtos brasileiros no mercado da Rússia. Serednyakova acredita que o investimento nas cooperativas russas dá vantagens adicionais aos empresários brasileiros, que poderão ganhar não apenas com a venda de seus produtos no exterior, mas também com a participação nos lucros finais das cooperativas das quais forem acionários.

Assim como no Brasil, onde o sistema de cooperativas alcançou alguns níveis de excelência, o cooperativismo tem se desenvolvido na Rússia, abrindo oportunidades para novos investimentos. Em 2014, o volume corrente do comércio bilateral Brasil-Rússia passou dos US$ 6,8 bilhões. O investimento em indústrias e cooperativas pode ajudar a aumentar significativamente esse número.