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Cofundador da Azul Mark Neeleman fala de sua trajetória em Curitiba; o advogado Luiz Fernando Pereira fez palestra sobre os desafios jurídicos do empreendedorismo no Brasil

O cofundador da Azul Linhas Aéreas Brasileiras Mark Neeleman traz o empreendedorismo na  cultura familiar. Seu avô Johnny lhe ensinou tudo o que aprendeu sobre atendimento a clientes. Aos 18 anos fundou sua primeira empresa nos Estados Unidos com um de seus seis irmãos. A EverythingFresh, comandada por Mark e Pam, entregava comida aos jovens e animados empresários e empregados do Vale do Silício, na Califórnia.

Nascido em Salt Lake Cit, Utah, em 1978, veio vez ao Brasil, aos 19 anos, como missionário e então conheceu o modo de pensar dos brasileiros. Em 1999 voltou aos Estados Unidos para cursar Marketing Internacional pela Universidade de Utah. Nove anos depois, em 2008, com o seu irmão David, fundou a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, hoje com 10 mil funcionários e um faturamento de quase R$ 8 bilhões. No ano passado, criou a Vigzul, empresa do grupo Azul de rastreamento de veículos e segurança residencial, atualmente com 300 funcionários.

Mark Neeleman esteve na semana passada em Curitiba, a convite do escritório Vernalha Guimarães & Pereira Advogados que atende a Vigzul, para falar sobre sua trajetória no mundo empresarial na Câmara de Comércio Americana (Amcham-Curitiba). “Hoje o Brasil tem o ambiente do Vale do Silício. O sonho americano que nós falamos em termos de empreendedorismo é mais realidade aqui do que nos Estados Unidos”, afirmou Neeleman.

O empresário anunciou que pretende ampliar seus negócios no final do ano. Embora não revele detalhes vai investir em projetos sustentáveis – bambu e venda de crédito de carbono. “É um projeto ainda. Vamos desenvolver cinco produtos. O foco é nas áreas de construção e bambu”, explica o empresário.

O advogado e consultor nas áreas de Direito Público e Privado, Luiz Fernando Pereira, sócio da Vernalha Guimarães & Pereira Advogados, também ministrou palestra na Amcham. Pereira que coordena o atendimento à Vigzul, falou sobre os desafios jurídicos do empreendedorismo no Brasil. Ele abordou temas como os aspectos controvertidos da jurisprudência e entraves ao investimento estrangeiro no País, além das proibições e restrições da lei brasileiras para a presença de capital estrangeiro em companhias. Também tratou de arbitragem e do complexo sistema judicial brasileiro, abordando as dúvidas de clientes estrangeiros do escritório, como a Vigzul.

Narrar o cotidiano, ler o mundo

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Maior evento literário do estado promove 33ª edição em Curitiba e outras 20 cidades paranaenses

De 15 a 20 de setembro, a capital do Paraná e outras 20 cidades do estado sediam simultaneamente a 33ª Semana Literária Sesc Paraná. Seis dias em que leitores e autores se tornam ainda mais próximos e a literatura ganha o centro do palco.

Com curadoria do jornalista e escritor Luís Henrique Pellanda – autor de Asa de sereia, Nós passaremos em branco e O macaco ornamental –, o evento tem como ponto de partida dos debates a violência, tema que perpassa não apenas a sociedade como, naturalmente, a literatura. “Nossas primeiras ou principais narrativas são de violência: das caçadas que pintamos nas cavernas aos maiores sucessos de Hollywood, passando por vários relatos bíblicos, há sangue e horror na crucificação de Cristo, nos mitos de fundação, na Ilíada e na Odisseia, nas fábulas infantis, nos vencedores do Oscar, nos contos de fada e até nos desenhos animados. Sim, a humanidade sempre precisou lidar com a violência, e uma das melhores maneiras de se fazer isso, se não a melhor, é narrando-a”, reflete o curador.

Dos anos de chumbo às incertezas dos dias atuais, passando pela criminalidade e violência resultantes da desigualdade social: afinal, o que nossa literatura tem a dizer sobre este estado de coisas? E em que medida nos tornaríamos uma nação menos violenta e desigual se fôssemos um país com mais leitores? Importantes nomes das letras nacionais são convidados a refletir sobre o assunto em mesas-redondas, sessões de bate-papo, oficinas e uma extensa programação, tanto na capital como no interior. A programação é gratuita, estando algumas atividades disponíveis mediante inscrição prévia pelo site www.sescpr.com.br/semanaliteraria. O endereço virtual funcionará ainda como agenda cultural detalhada das atividades, além de memória do evento, trazendo entrevistas, matérias e documentos em áudio e vídeo.

Homenagem

Expoente da narrativa policial e grande explorador da violência urbana como temática literária, Rubem Fonseca será o autor homenageado desta 33ª edição. Nascido em 1925, Fonseca foi comissário de polícia antes de estrear na literatura em 1963, com Os prisioneiros. Também são de sua autoria O caso Morel, A grande arte, Lúcia McCartney e A coleira do cão, entre muitos outros, clássicos que evidenciam seu estilo cru, enxuto, direto e amoral, já descrito como brutalista. O autor será tema da palestra Rubem Fonseca: caminhos violentos, proferida pelo escritor catarinense Deonísio da Silva em Curitiba, na sexta-feira, 19.

Além do autor homenageado, cuja obra recebe grande destaque durante o evento, a Semana Literária Sesc Paraná também elege a figura do patrono, sendo sempre um autor paranaense. Nesta edição, o escolhido é o londrinense Domingos Pellegrini. Seis vezes vencedor do Prêmio Jabuti – sendo a primeira em 1977, com seu livro de estreia O homem vermelho –, Pellegrini prefere ser chamado de contador de histórias, ao invés de escritor. Sua volumosa obra, que inclui romances, crônicas, poesias e títulos voltados ao público infanto-juvenil, é marcada por uma linguagem simples e próxima do leitor, interessada em temas como política, cidadania, ética e relações humanas. Entre seus livros de maior projeção estão A árvore que dava dinheiro, O caso da Chácara Chão e Tempo de meninos.

Feira de livros

Em Curitiba, além da programação cultural promovida pelo Sesc, acontece paralelamente a Feira do Livro Editora UFPR, evento que chega à décima segunda edição este ano. A parceria entre a Semana Literária Sesc Paraná e a UFPR iniciou em 2012 e vem colhendo bons frutos, já que ambos eventos possuem ampla trajetória na cidade e, assim, somam forças.

De acordo com Gilberto Castro, diretor da editora UFPR, a iniciativa é importante para lançar luz sobre o livro universitário, que costuma carecer de divulgação no país. Este ano, são esperadas mais de 30 livrarias e editoras de todo o Brasil, que comercializarão títulos dos segmentos literário e acadêmico com descontos e co,ndições bastante atrativas ao público.

Para Marússia Santos, diretora de Educação e Cultura do Sesc-PR, o evento é um grande momento para aproximar o público do livro e da leitura literária, além de colocar em debate um grande tema social que é a violência. “Nada melhor que abordar a temática por meio da literatura. Certamente os escritores têm muito a dizer sobre o assunto”, diz Marússia. (Fonte: Mariana Sanchez/orelhadolivro.com.br)

Serviço: 33ª Semana Literária Sesc Paraná

XII Feira Universitária do Livro Editora UFPR

Data: de 15 a 20 de setembro de 2014

Local: Em Curitiba (Praça Santos Andrade) e outras 20 cidades do Paraná

Entrada franca. Programação completa e inscrições: www.sescpr.com.br/semanaliteraria

Versão mobile da Gazeta do Povo permite compartilhar notícias pelo WhatsApp

A Gazeta do Povo, jornal que integra o Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), acaba de lançar nova ferramenta para seus leitores, que podem compartilhar notícias usando o WhatsApp. O recurso está disponível na versão mobile do site do jornal para smartphone com sistema operacional Android ou iOS.

O processo para enviar a notícia via WhatsApp é semelhante ao compartilhamento pelo Facebook, Twitter e Google Plus, disponíveis no site da Gazeta do Povo. Para utilizar, basta clicar no símbolo do aplicativo, após o título da notícia. O ícone do WhatsApp é um círculo verde com o desenho de um telefone dentro de um balão de fala, em branco. O clique redireciona automaticamente para o aplicativo, onde é possível escolher um contato ou grupo de amigos para enviar o texto. Feita a escolha, basta clicar em “enviar”, no próprio app.

O chefe de redação da Gazeta do Povo, Eduardo Aguiar, explica que os acessos na versão mobile já representam de 20% a 25% da audiência total do jornal. “Com o lançamento desse recurso, o objetivo é oferecer o melhor serviço ao leitor via celular”, comenta.