A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 6 a 8 de setembro, o espetáculo teatral “Uma Vez, Nada Mais”, que conta, sem o uso de palavras, a história de duas mulheres, que vivem as aventuras e desventuras do trajeto amoroso e têm como consolo o amor vivido na radionovela.

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“Uma Vez, Nada Mais” reflete as mudanças no comportamento romântico através dos tempos, estabelecendo um paralelo entre o modo como as antigas radionovelas e as telenovelas atuais retratam o embate amoroso. Com lirismo, ironia e bom humor, é possível ver o encontro de duas mulheres: uma, costureira humilde e sonhadora, cujo amor não é correspondido; a outra, sua cliente, uma noiva glamorosa, prestes a concretizar sua felicidade.

A montagem convida o público a um passeio pela era de ouro, e é baseada na estética do cinema mudo, do melodrama e dos comerciais veiculados entre as décadas de 1930 e 1960, e busca a fusão do gestual e da dinâmica dos filmes de cinema mudo com os elementos do teatro. Há uma série de referências além do cinema, como o universo das novelas brasileiras, das dublagens, da chanchada e do melodrama.

A comédia romântica já foi premiada, em 2009, como melhor espetáculo pelo Prêmio Braskem de Teatro, e na categoria de melhor atriz, pela atuação de Aícha Marques. Além disso, recebeu indicações como melhor direção para Hebe Alves. Pelo XVII Festival Nordestino de Teatro, em Guaramiranga (CE), recebeu o Troféu Beija-Flor de melhor espetáculo pelo júri popular, em 2010.

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Serviço:

Local: CAIXA Cultural Curitiba 

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Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro

Data e horário: de 6 a 8 de setembro de 2013 (sexta-feira a domingo), sexta-feira e sábado às 20h, domingo às 19h

Preço: A partir de R$ 5,00

Bienal ganha as ruas de Curitiba

Os números da Bienal Internacional de Curitiba, que começou em 31 de agosto e vai até 1º de dezembro, não são nada modestos. Completando 20 anos em 2013, o evento apresenta obras de 150 artistas de cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade. Que não ficaram restritos às galerias de arte e museus: este ano, a arte que vai para as ruas foi prioridade para os organizadores, que deram atenção especial às ações que ganham o espaço urbano.

“O único critério para a seleção das obras é o da qualidade e pertinência: elas devem impor-se pela qualidade e serem capazes de apontar para algumas das inúmeras questões da arte contemporânea”, concordam os curadores gerais da Bienal, os críticos de arte Teixeira Coelho (MASP) e Ticio Escobar (Bienal de Valencia). Por esses motivos, eles optaram por não escolher tema ou título para a mostra deste ano.

Nesta edição, realizada pela Prefeitura, a Fundação Cultural de Curitiba e o Banco Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a arte urbana e as performances artísticas têm destaque. Segundo os organizadores, além de estarem cada vez mais fortes e presentes no cenário internacional, elas oferecem contato direto e imediato com a comunidade. As obras de rua ainda ajudam a cumprir o papel de deixar heranças mais duradouras, ampliando sua ação para além do período de exposições. Literatura e web arte também ganharam bom espaço no evento.

Entre os artistas participantes estão nomes como Ai Weiwei (China), Ann-Sofi Sidén (Suécia), Antoni Abad (Espanha), Luis Felipe Noé (Argentina), Katharina Grosse (Alemanha), Martine Viale (Canadá), Peter Kubelka (Áustria), Regina Silveira (Brasil) e William Kentridge (África do Sul).

“A Bienal é uma excelente oportunidade para se ter contato com o que há de mais contemporâneo no mundo da arte. Ao observar as obras, acompanhar as performances, visitar um museu, é possível cruzar fronteiras geográficas e expandir o repertório cultural. Este ano, a Bienal envolverá toda a cidade, provocando as pessoas de um jeito diferente&,rdquo;, afirma o diretor-geral da Bienal, Luiz Ernesto Meyer Pereira.

Histórico
A Bienal Internacional de Curitiba teve sua primeira edição em 1993, com artistas da Argentina, Brasil e Paraguai. Em 1995, artistas do Chile e Uruguai também participaram. Em 1997, obras apresentadas na Bienal seguiram para locais como o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e o Centro Cultural Recoleta (Buenos Aires).

Em 2007 e 2009, a mostra foi temática: respectivamente, Narrativas Contemporâneas e Água Grande: Os Mapas Alterados. Nesta, artistas como Bruce Naumann, Gary Hill e Marina Abramovic participaram. Em 2011, recebeu o nome Bienal de Curitiba e transformou a cidade num grande espaço de arte contemporânea, visando democratizar as artes visuais.

Serviço:
Bienal Internacional de Curitiba 2013
Data: 31 de agosto a 1º de dezembro
Local: Curitiba − PR
Ingresso: gratuito
Redes sociais: Facebook, Twitter e Youtube
Informações: www.bienaldecuritiba.com.br