Há 35 anos, Roberto Carlos pergunta: Será que tudo que a gente gosta é ILEGAL, é IMORAL ou ENGORDA?
Vamos falar, então, da gula no trabalho, que pode ser caracterizada pelo desejo insaciável, de alguém que não se contentando com o que tem. Neste sentido, não tem relação com a comida, como poderíamos imaginar. Portanto, a indiferença às questões sócio-ambientais, a falta de ética nos negócios e comportamentos derivados dessas práticas não deixam de ser uma tradução deste pecado/atitude.
O profissional com a característica gulosa quer abraçar tudo de uma vez e sozinho, sem pensar nas consequências que podem ocorrer na produtividade de seu próprio trabalho e no efeito que isso causa em suas relações.
Uma vez, conversei com um profissional que tinha o desejo de se tornar referência na sua área de atuação, mas se sentia inseguro em compartilhar seus conhecimentos, com receio de fornecer informações de forma gratuita ao mercado. Perguntei a ele, então, o que ele iria perder e o que iria ganhar com esta atitude. Se você quer se tornar referência na sua área, as pessoas precisam ter acesso ao seu conhecimento!
Precisamos entender que somos únicos e tomar a decisão de nos doar sempre. Enquanto damos, estamos recebendo. É o princípio da abundância.
O guloso…
Tenta fazer um maior número de tarefas e projetos, com o objetivo de mostrar eficiência, e quem sabe, ganhar sua promoção. Também tem o hábito de abocanhar todas as oportunidades sem ponderar sobre a real importância de cada uma delas. Só que engolir e não digerir = não se contenta com o que tem. Pense: Uma promoção depende de resultados qualitativos e não quantitativos!
Não seja fominha
Faça uma coisa de cada vez. Analise se é possível “pegar” mais trabalhos e quais os reais resultados deste trabalho. Saiba dividir responsabilidades e méritos. E delegue o operacional, você não é imprescindível!