“Ninguém é insubstituível”. Esta frase que ecoa nas paredes de diversas empresas já deve ter sido ouvida e ou até mesmo dita por nós mesmos. As empresas falam em descobrir e reter talentos mas no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para pôr no lugar.

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Mas quem substitui Beethoven, Ayrton Senna, Ghandi, Picasso, Dorival Caymmi, Garrincha, Santos Dumont, Monteiro Lobato, Elvis Presley, Jorge Amado, Albert Einstein… Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostavam e o que sabiam fazer bem ou seja, fizeram seus talentos brilharem. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora de os líderes das organizações reverem seus conceitos e pensar em como desenvolver os talentos de seus colaboradores focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar somente “fraquezas”.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, Caymmi preguiçoso ou se Garrinha tinha pernas tortas. O que queremos é viver o prazer produzido pelas sinfonias, melodias e dribles inesquecíveis, resultado de seus talentos.

É por esta razão que algumas pessoas são consideradas especiais. Considero insubstituível o que estas pessoas apresentam e seu jeito especial de ser, o que têm para oferecer e não pela prepotência de alguns que acham que são únicos em algumas situações.

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