“Nunca pensei que seria tão complexo e incerto fazer escolhas de trabalho e na carreira”. A frase é do Ricardo, um assessorado dessa semana, desligado da empresa que trabalhava na área de TI e que está no momento de se prepararando para uma nova fase da carreira.

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Você sabia que a cada segundo, 1000 buscas são feitas por consumidores no site do Mercado Livre e que existem ferramentas que são capazes de detectar o comportamento destes usuários e que os ajudam a planejar as suas próximas ações? E, por mais que a tecnologia nos dê segurança, a palavra final é sempre do homem?

Mas o que isso tem a ver com a nossa carreira? Hoje, qualquer escolha tem um número grande de variáveis e o mercado também está mudando rapidamente, o que traz mais insegurança para a decisão de que o caminho seguir e pode aumentar o risco do fracasso.

Quando perguntei a Ricardo o que queria fazer profissionalmente a partir de agora, ele respondeu que não quer voltar ao mundo corporativo onde trabalhou por oito anos. Identificou que com 34 anos pode iniciar um novo negócio mas que não tem definido ainda o seu foco de atuação. Tem interesse em trabalhar com food truck ou abrir uma franquia de móveis antigos ou prestar serviços na área de TI. Complexo, sem foco e obviamente tudo isto tem causado uma certa angústia em Ricardo.

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Mas por que temos tanta pressa de acertar na primeira tacada? A resposta pode ser simples. Temos medo de assumir a responsabilidade da escolha e de decepcionar quem nos admira. Toda decisão envolve algum risco e precisamos então assumir e ter consciência dos prós e contras dos riscos que queremos correr.