São estas as conclusões estão em pesquisa que ouviu mais de mil pessoas em todo o país, coordenado pela antropóloga Mirian Goldenberg da UFRJ.
O estudo “A vez do feminino” mostra que no trabalho, elas se sentem mais confiantes, motivadas, maduras e em uma fase de reconhecimento profissional. Elas valorizam a liberdade e a independência financeira que conquistaram.
Como essas sensações e impressões se configuram no comportamento mais rotineiro?
Quando li esta pesquisa lembrei imediatamente de minha cliente e amiga Josilei Majewski, que trabalha na área de comunicação corporativa e marketing promocional. Quando realizamos o trabalho de Coaching de Carreira, Josi estava na sua virada para os 50 anos.
Curiosa, perguntei a ela, hoje aos 54 anos, como analisa a sua carreira em relação a sua motivação e propósito no trabalho?
Josi descreve que o tempo vai passando e neste mundo corporativo tão agitado e que se renova tão rapidamente, quanto mais maturidade temos, mais questionamentos nos vem.
“Ao completar 30 anos, estava trabalhando na empresa de meus sonhos, uma Multinacional a qual fiz mil planos, mas do lado de dentro, percebe-se que os sonhos não são tão cor-de-rosa e embora nesta faixa etária pensasse em estabilidade , comecei os questionamentos de como eu era útil, se estava cumprindo o meu propósito de vida, de compartilhar meus dons, de poder explorar mais caminhos, de fazer mais. Hoje com mais de 14 anos e trabalhando como prestadora de serviços, tenho a certeza que o conhecimento adquirido nestes anos todos, me trouxe mais energia e propósitos de mais mudanças futuras com a certeza que me sinto muito mais segura e determinada.”
Mais seguras para dizer NÃO
Sim, as mulheres mais maduras passam a priorizar o tempo para cuidar de si, o tempo da escolha, não da obrigação. Tornam-se mais seguras para dizer não para o que não querem mais em suas vidas, são mais conscientes do que querem e do que não querem.
Se você se reconhece neste perfil, conta para nós o que é importante para você e qual a sua motivação de carreira hoje após os 50 anos.
* A pesquisa “O Valor do Feminino” foi realizada por Molico
Fonte: O Globo