A avareza não é exclusiva humana, é uma questão de sobrevivência de todas as espécies. É o instinto que leva o cachorro a enterrar o osso para comer mais tarde e você a fazer uma poupança para trocar de carro
Há duas formas de perceber a avareza: aquela necessária à sobrevivência e a que trata de acúmulo desnecessário. É o apego exagerado aos bens materiais de modo especial pelo dinheiro ou pelo acúmulo de objetos e bens.
Há pessoas que não conseguem enxergar a importância de investir tempo e dinheiro para o próprio crescimento profissional. Querem ter o carro do ano, uma casa nova ou a roupa da última moda e nem percebem que, para conseguir tudo isso, é preciso ganhar mais. E, consequentemente, para ganhar mais, precisam se profissionalizar mais e melhor.
Esses profissionais são capazes de gastar o pouco dinheiro que ganham com bens materiais, mas não conseguem enxergar a importância de investir em um curso de língua estrangeira ou numa pós-graduação, não percebendo os equívocos que cometem com a própria carreira.
Pão-duro, centralizador?
O avarento não compartilha, pensa ser insubstituível, economiza pensamentos, sentimentos e ações e tem dificuldade em confiar nas pessoas.
Como virar o jogo
Compartilhe informações e pense na solidariedade, cordialidade e ética. E trabalhe para o todo, desenvolvendo o ‘ser‘, pois, como diz o chileno Humberto Maturana, o pensamento diferencia os homens dos animais e a qualidade desse pensamento é que diferencia os homens entre si.