A minha Viagem Gastronômica começou muito antes do estabelecimento do diálogo com você, leitor. O início foi quando ainda era menina e não me fazia de rogada ao provar os pratos tradicionais dos locais em que vivi até a adolescência.
No Rio de Janeiro, o amado picadinho de carne. Em Manaus, tacacá e sorvete de açaí, muito antes do ingrediente romper fronteiras. Recife me apresentou a carne de bode e toda a sorte de caldinhos servidos na praia – sim, aquecidos, apesar do calor constante na terra do frevo.
Fora, é claro, toda a sorte de ter nascido filha de uma mulher que cozinhava maravilhosamente bem, a Dona Alzira. Ah, aquele tempero de amor e afeto!
Então, quando comecei essa empreitada jornalisticamente falando, primeiro nas ondas da Mundo Livre FM pelo Mundo Bom Gourmet e depois aqui, na Tribuna do Paraná, foi como juntar a fome com a vontade de comer, com o perdão da brincadeira.
Eu e o diretor de conteúdo da Tribuna Dudu Klisiewicz, bons de garfo, há algum tempo já ensaiávamos falar de gastronomia por aqui. No entanto, a ideia ganhou corpo na Copa do Mundo do ano passado. Afinal, quer melhor oportunidade para explorar a cultura gastronômica mundo afora do que uma competição desse porte?
Na nossa Viagem Gastronômica, teve Qatar, Argentina, França, Camarões, Marrocos, Croácia, Coreia do Sul, Suíça… Ufa! Rodamos o mundo por meio dos sabores. A cumplicidade com os leitores foi tanta que decidimos seguir.
Aí teve Portugal, tradição do forno comunitário e as diferenças das ceias de Natal. Teve comida da sorte pelo mundo, dia da pipoca, do queijo, da Margarita. Coisinhas exóticas, como as castañetas, as amígdalas de porco super populares na Espanha… Tantos sabores!
Mas, tal como uma refeição completa, fechamos minha passagem pela Tribuna com a sobremesa. Coincidência ou não, meu último texto por aqui foi com uma receita de pudim de pão, que relembrei na Viagem Gastronômica pelo Sul dos Estados Unidos com a Travel South USA.
A nossa Viagem Gastronômica segue lá pelo Instagram @giselerech e, para quem ainda não acompanha, aconselho a leitura do Rango Barateza, da colega Eloá Cruz, que entrega tudo aqui na Tribuna. Foi um prazer enorme estarmos juntos neste período e espero nos vermos em breve.