Todos os dias ganham nossa atenção novas estratégias e opções de exercícios. Muitas destas propostas destacam-se por resgatar elementos do cotidiano e incluí-los em programas de treinamento. Uma tendência atual é a realização de treinos que aproveitam o ato de subir e descer escadas.
A prática em escadarias, na presença de um número grande de repetições, caracteriza-se como uma atividade aeróbica, atuando no condicionamento cardiorrespiratório e no emagrecimento. Além disso, em virtude da sua intensidade, contribui com o fortalecimento dos músculos da coxa, glúteo e da perna, por tal razão é utilizada como complemento na rotina de outras modalidades.
Esta atividade pode apresentar variações quanto à velocidade, ao número de degraus utilizados a cada passo, à forma de execução do movimento e, até mesmo, incluir outros exercícios antes, durante ou depois. Para tanto, leva-se em consideração a estrutura disponível, sobretudo a altura, a inclinação e o tipo da escada.
Como qualquer outro exercício, demanda cuidado e avaliação de potenciais fatores de risco. O treino em escadas, para que seja adequado, necessita de certo condicionamento dos músculos e integridade nas articulações do membro inferior, logo, uma condição física precária ou a incidência de lesões articulares podem ser impeditivos para sua prática.
Quando opção, a escadaria é uma boa ferramenta para a variação de estímulos dentro de um programa de treinamento, mas deve ser inserida gradativamente, avançando aos poucos da caminhada para corrida, da mesma forma com a duração e a frequência semanal.
Vale ressaltar, também, que os movimentos de subida e descida apresentam exigências distintas. É importante estar atento principalmente ao descer, uma vez que há um aumento da sobrecarga sobre as articulações. Esta fase pode ser usada, inicialmente, como uma recuperação entre as subidas.
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