Idosos funcionais

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o número de idosos no Brasil praticamente triplicará até o ano de 2050. Projeta-se que por volta da metade do século tenhamos cerca de 30% da população com mais de 60 anos. Este fenômeno coloca em pauta uma série de desafios, sobretudo a importância de um envelhecimento digno e com qualidade de vida, no qual o bem-estar físico, mental e social seja mantido.

Naturalmente, durante o envelhecimento, as mudanças fisiológicas são marcadas por um declínio gradativo de todas as funções orgânicas. Dentre os aspectos mais perceptíveis temos a deterioração do sistema locomotor, a qual compromete significativamente a independência do idoso.

Diversos aspectos agem em conjunto, mas alterações cardiorrespiratórias, sensoriais e anatômicas traduzem-se em menores níveis de força muscular, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e agilidade ao longo dos anos.

A boa notícia é que a prática regular de atividade física tem impacto contundente neste processo. Existem inúmeras evidências que a adoção de um estilo de vida ativo minimiza ou retarda os efeitos ligados ao envelhecimento, preservando ou melhorando a capacidade funcional do idoso, além de prevenir e combater uma série de doenças que afetam sua condição de realizar atividades cotidianas. Somado a isto, destacam-se os valorosos benefícios de ordem psicológica e cognitiva associados aos exercícios.

Assim, um programa de treinamento direcionado para idosos deve promover a aptidão cardiorrespiratória, a força muscular e a flexibilidade. Para tanto, precisa lançar mão de atividades aeróbicas, exercícios resistidos (musculação, hidroginástica, entre outros) e alongamentos, respectivamente.

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