Hoje existe um universo enorme de opções para realização de exercícios. Dentre elas, cresce a oferta de locais com baixa ou nenhuma supervisão de profissionais da área. De academias e modalidades com restrita assistência de professores em vista do número de clientes que atendem àquelas que nem contam com sua presença (academias em condomínios, por exemplo).

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Essa possibilidade de acesso sem a devida orientação pode desencadear resultados insatisfatórios ou, até mesmo, colocar a saúde do praticante em risco. Nesses espaços, sob muitos aspectos, são recorrentes treinos com pouca qualidade ou que apresentam erros graves.

Estudos mostram que a supervisão do profissional, quando comparada a situações em que não ocorre de modo tão intenso, é decisiva na obtenção de maiores benefícios com os exercícios.
O professor de educação física, dotado de conhecimentos de vários campos, é peça fundamental na elaboração de programas de treinamento coerentes com o perfil e o objetivo do indivíduo, garantindo constantemente que eles sejam bem executados e que progridam com o tempo, fatores essenciais para maximizar os ganhos.

Infelizmente, na ausência dessa figura, muita gente treina por conta própria e tem na internet a principal fonte de informação. Com frequência copia-se tudo aquilo que alguma “autoridade no assunto” está fazendo ou os “métodos revolucionários” que surgem por aí. Algo bem arriscado, principalmente sem a correta avaliação do praticante e a adequação dos estímulos ao seu condicionamento.

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Precisamos reconhecer, também, que a prática numa determinada tarefa não nos torna especialistas. Alguns adeptos experientes acabam dispensando a orientação do profissional. Para contradizer tal postura, basta olharmos para os atletas de elite, os quais não abrem mão de pessoas qualificadas e equipes multidisciplinares trabalhando nos treinos, a fim de melhorar seu rendimento. Sem dúvida, guardadas as proporções, são um ótimo exemplo da importância da supervisão!