Dor associada aos exercícios

A dor é uma sensação desagradável causada por algum processo danoso aos tecidos orgânicos, já existente ou potencial. Ela se traduz em um significativo instrumento de alerta ao indivíduo.
Quando o assunto é atividade física, a dor muscular é aspecto comum, apresentando-se em iniciantes e atletas. Logo, precisamos saber quando a reação dolorosa é normal ou constitui um indicativo de que há algo errado.

A dor muscular relativa aos exercícios pode ser aguda, uma espécie de cansaço gradativo, queimação ou ardor sentidos durante ou imediatamente após sua execução. Neste caso, é um sinal de fadiga, refletindo a produção de substâncias químicas derivadas do metabolismo que ocorre na atividade física, as quais são eliminadas nas primeiras horas de recuperação.

Outra forma, conhecida como dor muscular tardia, manifesta-se geralmente entre 12 a 48 horas após os exercícios. Suas causas ainda são motivo de diversos estudos, entretanto, o fator mais aceito é o rompimento microscópico das fibras musculares solicitadas na realização da atividade, o que desencadeia um processo inflamatório durante a reparação do dano pelo corpo.

Esta circunstância faz parte do mecanismo de adaptação dos músculos, os levando a um maior condicionamento. Habitualmente acontece na presença de estímulos novos ou quando o treinamento demanda esforço muscular maior, em virtude da duração ou intensidade já assumidas pelo praticante. Quanto mais exigente a rotina de exercícios, maior a probabilidade da dor muscular tardia. Contudo, ela diminui, dissipando-se em poucos dias e, com o passar do tempo, a tendência é que o organismo se adapte ao estímulo, fazendo com que esta dor se minimize ou desapareça depois da prática.

Portanto, caso os sintomas de dor se agravem, continuem por mais de uma semana ou, ainda, sejam repentinos apresentando inchaço e/ou hematomas, um especialista deve ser procurado para uma avaliação do quadro e indicação do tratamento.

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