A Veja deixou seu típico mau – humor de lado para elogiar a série Antônia, que estréia na próxima sexta-feira, dia 17, na Globo. Trata-se da história de quatro mulheres negras que moram na periferia de São Paulo e que, além de batalhar duro por uma vida melhor, têm em comum o sonho de alcançar o sucesso com o grupo de rap que dá nome à série. O trabalho, resultado da parceria da Globo com a produtora O2 Filmes, ?sobe o morro para mostrar a energia que vem do lado de lá?, o ?lado bom do apartheid brasileiro?, como destaca a reportagem.
E isso com o aval do cineasta Fernando Meirelles, com a experiência que ele adquiriu dirigindo o longa-metragem Cidade de Deus e depois como produtor da série Cidade dos homens, também para a Globo.
?As pessoas acham que para falar da favela tem de ser triste e solene. Mas suba o morro para ver se ele não é pop, se não há humor?, sintetiza Meirelles, um dos sócios da O2 Filmes, em entrevista à publicação.
O objetivo da série, explica a Veja, é atrair a audiência das classes C, D e E, sem perder os públicos A e B. Baseada no filme homônimo de Tata Amaral, que tem estréia nacional prevista para fevereiro de 2007, Antônia conta com cantoras-atrizes estreantes como Negra Li, Leilah Moreno, Quelynah e Cindy Mendes nos papéis das protagonistas da história, além de participações especiais como da cantora Sandra de Sá. Cada um dos cinco episódios terá um diretor. ?Esta é uma série diferente, pois não tem um diretor geral. É uma série de produtores, que identificaram no longa da Tata Amaral características ideais para um programa de televisão muito bom?, explica Andrea Barata Ribeiro, sócia da O2 Filmes.
Muito mais que mostrar as pessoas da favela e a proximidade da violência, Negra Li garante que o seriado vai desmistificar o cenário masculino no qual vive hoje o hip hop brasileiro. ?Rap também é coisa de mulher?, afirma.
Questão de tempo
Considerados uns dos casais mais simpáticos do meio artístico e casados há apenas cinco meses, a atriz Ângela Vieira e o cartunista Miguel Paiva falam que não têm tempo para perder com brigas e discussões sobre o relacionamento. ?Aos 50 anos você não pode mais perder tempo com briguinhas. Temos uma vida legal, trabalhamos no que gostamos e estamos apaixonados. Então, discutir é perder tempo?, afirma Ângela, que está com 54 anos. Miguel, de 56, conta à Caras que nem mesmo o ciúme atrapalha a relação deles hoje em dia. Avesso às formalidades, o cartunista diz que, para eles, o casamento foi apenas um ?contrato?, pois não acredita na ?instituição do casamento?. Mas explica o que o levou a oficializar a relação de quatro anos com a atriz: ?O que temos é outra coisa, é uma relação amorosa?.
Boato
No domingo, Falcão distribuiu nota à imprensa explicando que o principal motivo para o rompimento foi a falta de tempo de Deborah. ?Nesses dois anos e nove meses de relacionamento, sendo um ano e seis meses de noivado, esperei por três novelas e outros compromissos profissionais para me casar e ter filhos com a Deborah. Mas a mesma demonstrou ter apenas metas e objetivos com relação a sua carreira.
Eu continuo acreditando no sucesso profissional e no amor verdadeiro e eterno?, afirmou o músico.
Quase européia
Morando em Londres desde o fim de Alma gêmea, em março deste ano, Drica Moraes não pensou duas vezes para aceitar o convite para fazer uma participação em Pé na jaca, novela que estréia na semana que vem, no lugar de Cobras & lagartos. Drica será Pietra, assessora e amiga da modelo Maria Bo, de Fernanda Lima. As primeiras cenas das duas foram gravadas em Paris. E é lá que começam as inúmeras confusões em que elas vão se meter e, obviamente, garantir muitas risadas aos telespectadores: ?O humor me pegou de jeito. Gosto de falar que não fui eu que corri atrás dele, mas ele que veio atrás de mim?, diverte-se a atriz que estava estudando arte e interpretação em Londres.