Segundo os astrólogos 2008 será regido pelo planeta Marte e pela cor vermelha. Marte é conhecido como o deus da guerra, do impulso, da agressividade, mas também da assertividade, da auto-proteção e da construtividade. O vermelho também combina essas características antagônicas: tanto serve para afastar mau-olhado (quem nunca viu uma fita vermelha ser colocada num carro novo?) como para seduzir, em roupas íntimas ou mais à mostra.
Quem estuda o efeito da cor no ânimo das pessoas garante que vermelho acelera a motivação e a vontade, porque está ligado ao calor e à excitação. A cor está relacionada à ação, à força física, às paixões, à falta de polidez e à raiva.
Esteticamente é uma escolha perigosa – vermelho ?engorda? mais que branco – mas em acessórios ou combinado com outros tons a cor de Marte pode esquentar o réveillon e colocar todo mundo no clima de 2008. Afinal, espera-se que um ano regido por Marte e pelo vermelho seja quente, em todos os sentidos.
Na numerologia o ano é 10!
E o melhor é que vem cheio de energia renovadora. Pelo menos é o que mostra tanto a numerologia cabalística como a pitagórica. As duas correntes de estudo somam os números do ano (2+0+0+8=10) e atribuem características ao resultado.
Para os pitagóricos o 10 formado pela soma de 2+8 é um número perfeito que predispõe ao desenvolvimento porque potencializa as energias individuais de força, movimento e independência do número 1. Traduzindo: no ano que vem vai valer a máxima querer é poder.
Para os cabalistas 2008 é o ano de ganhar dinheiro. O 10 para eles é o número da matéria e é preciso ficar atento às oportunidades, porque nos próximos meses há muitas chances de sucesso e realização profissional.
Não por acaso o 10 no tarô é a roda da fortuna, a carta da sorte inesperada.
E se o universo conspira a nosso favor é só usar a energia do rato (signo de 2008 no horóscopo chinês, que é ligado ao trabalho e à economia) para fazer realizar todos os desejos. Se precisar de uma força, recorra a Ogum. O orixá guerreiro corresponde a São Jorge pelo sincretismo com a Igreja Católica e rege o ano com toda a sua força.
Operação 2008
?Aprendi a viver um dia de cada vez, absorver todos os ensinamentos de cada trabalho. Sinceramente, não planejo chegar a lugar algum. Quero ser feliz e fazer bons projetos. No amor, quero continuar sendo feliz com a minha namorada, Ellen Jabour, buscar, sem pensar em me casar por enquanto?, revelou o ator Rodrigo Santoro. O ator, que passou boa parte de 2007 fora do País por conta do trabalho, tem um sonho em 2008: comprar uma casa no campo.
Lobby sexy
Nathália Rodrigues vem desfilando com um visual ligeiramente diferente do habitual. A jovem exibe dois piercings: um no rosto e outro, bem mais sensual, no umbigo.
A mudança é pra fazer lobby.
A atriz quer ganhar a torcida porque está disputando a vaga de protagonista da adaptação cinematográfica do livro O doce veneno do escorpião, da ex-garota de programa Bruna Surfistinha.
É o amor
Renata Castro Barbosa, a Adalgisa de Duas caras, já está em clima de festa. E ela tem motivos para adorar fim de ano. Foi justamente num réveillon que ela e o também ator Bruno Mazzeo, apresentador do Cilada, do Multishow, descobriram que estavam apaixonados um pelo outro. Amigos de longa data, em 2002 eles resolveram, pela primeira vez desde que haviam se conhecido, passar a virada do ano em lugares diferentes: ele em Fernando de Noronha e ela, no Rio de Janeiro. ?Foi assim, distantes, que ?caiu a ficha? de que a gente não podia viver um sem o outro?, derrete-se a atriz, que completou quatro anos de casada com Bruno em 2007.
Ano novo, vida nova
Mergulhado num ?laboratório? diário, Caio Blat começa 2008 no Capão Redondo, zona Sul de São Paulo, e um dos locais mais violentos do País, conhecendo a favela, seus códigos e personagens. O ator começa em janeiro a experimentar a vida do seu personagem, Macu, embalado pelas palavras cortantes de rappers como Mano Brown. Ele será protagonista do filme Bróder!, inteiramente rodado no Capão – a produção já alugou um apartamento na região para servir de base aos atores.
O longa será dirigido por Jéferson De, criador do movimento Dogma Feijoada, que luta pela representação positiva dos negros no cinema e na TV, assim como maior participação destes na frente e atrás das câmeras do cinema nacional.
?Meu personagem é um menino que nasceu e cresceu no Capão, imerso na cultura do rap e muito querido. Um cara sangue bom, mas que está a um passo de entrar para o crime por necessidade e falta de oportunidade?, diz Caio, que já se sente integrado. ?Fui muito bem recebido na comunidade, que espera ser representada na tela com dignidade. Eles estão vivendo tempos melhores, o índice de violência está caindo?, afirma.
O longa conta a história de três amigos de infância separados pela vida. Os outros dois personagens do trio serão representados por Jonathan Haagensen, no papel de um jovem da favela que virou jogador de futebol e foi morar no exterior, e Sílvio Guindane, o amigo que foi morar no centro da cidade para fugir da violência.
O rapper Mano Brown, dos Racionais MC?s, abraçou o projeto e foi uma das portas de entrada na comunidade da grande produção, que envolve Columbia Pictures e Globo Filmes. A trilha sonora é do grupo local Rosana Bronk?s, do selo Cosa Nostra, de Brown, e seus integrantes também participam como atores.
Mano Caio
Em seu primeiro longa-metragem, o paulistano Jéferson De espera alguma polêmica após a estréia do filme que mostra um dilema: Macu é um jovem branco que tem certeza de que é negro. ?A questão apresentada é: quem é negro e quem não é. Ter o Caio como protagonista é exatamente a polêmica. Há lugares na periferia dos grandes centros que a cor da pele não importa. Mas, se saímos deste espaço, ser preto ou ser branco faz uma enorme diferença?, afirma o diretor.
E comenta a entrada do ator na favela: ?Ele ter sido acolhido pelos ?manos? do Capão foi o fato mais relevante da produção.
O filme vai pelo lado da emoção, da amizade e jamais da violência, embora ela sempre esteja presente onde há miséria humana?, diz.
Enquanto estiver filmando, em janeiro e fevereiro, o ator permanecerá em cartaz em São Paulo, no Teatro Imprensa, com a peça Chorinho, de Fauzi Arap.
