A trajetória do ator começou no teatro, onde obteve destaque em diversas peças. Entre elas, As bruxas de Salém (1991), com direção de Marcelo Marchioro; A casa do terror (1996), de João Luís Fiani; O ventre do Minotauro (1998), com texto de Dalton Trevisan e direção de Marchioro; Os incendiários (2000) e Jantar entre amigos (Pequenos terremotos) (2001), com direção de Felipe Hirsch. Também produziu, escreveu e, ao lado de Enéas Lour, atuou na série Trecentina, um tributo à cidade de Curitiba.
Schoemberger também fez carreira na televisão, atuando em novelas e minisséries das redes Globo e Record. Estão em seu currículo Desejos de mulher (2002), Da cor do pecado (2004) e Vidas Opostas (2006), além de participação nas minisséries Os aspones, em 2004, e A diarista e A grande família, em 2005.
No cinema, estrelou produções como O cheiro do ralo, Mulheres do Brasil, Trair e coçar é só começar e Os normais.
O ator recebeu ainda premiações, como o Troféu Gralha Azul, com o qual foi premiado nas edições 1990-1991, na categoria Ator, por Mistérios de Curitiba; em 1996, na categoria Texto Infantil, por Peter Pan e a Terra do Nunca, e em 1998, por seu trabalho em O Ventre do Minotauro, como Melhor Ator.
Sua morte entristeceu o mundo artístico. O diretor e ator teatral João Luís Fiani recebeu com pesar a notícia da morte do amigo de mais de 30 anos. ?Era um dos maiores, senão o maior artista paranaense. Ele conseguia reunir a comédia e o drama com perfeição?, resumiu. Descrevendo-o como uma pessoa alegre e feliz, o amigo de longa data, que contracenou e dirigiu Schoemberger em muitos trabalhos, garante que ele viveu intensamente, mas não merecia o que passou nos seis meses internado no hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, desde que descobriu a doença, no final do ano passado. ?Um ambiente vazio, que ele odiava?, lamenta.
Mário Schoemberger está sendo velado desde a noite de ontem na Sala de Exposições do Teatro Guaíra. O corpo deixará o local hoje, às 16h, e seguirá para o Crematorium Metropolitan, em São José dos Pinhais, onde será cremado.
Ligia Martoni
Acorde
O rock brasileiro também está de luto. Morreu ontem, em São Paulo, o
músico e guitarrista Wander Taffo. Aos 53 anos, Taffo teve um enfarte
em sua casa e não resistiu. Ele não tinha histórico de problemas de
saúde e completaria 54 anos no próximo sábado. Considerado
internacionalmente como um dos expoentes da guitarra no Brasil, Taffo
era um dos sócios da Escola de Música e Tecnologia (EM&T), uma das
mais modernas escolas de música do País.
Ele fez parte de grupos como Made in Brazil, Secos & Molhados,
Joelho de Porco, Gang 90, e tocou com nomes como Rita Lee e Roberto de
Carvalho, Marina Lima e Cássia Eller, mas seu auge foi na banda Rádio
Táxi, sucesso nos anos 80s. O guitarrista recebeu o prêmio Sharp de
Música na categoria Revelação Pop Rock Masculino por um solo gravado em
Los Angeles, em 1989. No ano seguinte, foi escolhido pela crítica como
o melhor guitarrista do Brasil.
Puro osso
Programa policial
Preocupada em recuperar a audiência, a Globo resolveu investir em um novo programa policial que vai misturar reality show, documentário e investigação. A atração, denominada temporariamente como 190, estréia no próximo dia 5 e acompanhará ações das polícias, dos bombeiros, da guarda florestal e da defesa civil.
O programa será exibido às quintas-feiras, após A grande família e Casos e acasos. O projeto da atração é iniciativa da produtora independente paulistana Medialand. A empresa fará toda a captação das imagens, enquanto a Globo ficará com a finalização do material, edição e exibição.