Marcos Jorge é surpreendente. Ele escolheu o cinema com o desejo de unir todas as artes em um só lugar e acertou. O filme de estréia do diretor curitibano, Estômago (2007) reflete a delicadeza com que ele trata a linguagem cinematográfica que o consagrou como um dos mais importantes realizadores brasileiros.

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Num universo delimitado pela gastronomia, Estômago caiu nas graças do mundo. Vencedor de 36 prêmios nacionais e internacionais, o primeiro longa do diretor já foi exibido em 27 países e agrada a crítica e o público com o mesmo nível de intensidade.

Exageros à parte, Marcos está relativamente acostumado com as consagrações – tanto dirigindo filmes publicitários como no trabalho autoral. Seu primeiro curta-metragem, O encontro (2002), figura como um dos mais premiados do país. O segundo, Infinitamente maio (2003), recebeu 17 prêmios em festivais nacionais.

“A consagração em Festivais é muito bacana, claro, e mas quanto ao Estômago devo dizer que o mais relevante para mim foi seu sucesso junto ao público”, avisa o cineasta. No Brasil, mesmo sem ter tido nenhuma verba de divulgação, o filme alcançou um público amplo (e que agora vai crescer bastante pois o filme foi recentemente adquirido pela Rede Globo). E no exterior o fenômeno foi muito maior. Em abril o filme será lançado em Portugal e em maio, na França, completando quase três dezenas de países onde o filme foi lançado nos cinemas.

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A expectativa, agora, se volta para Corpos celestes, exibido no último Festival de Gramado. A torcida é para que o longa encontre seu público, como aconteceu com Estômago, mas Marcos Jorge já trabalha no próximo: Dois sequestros, que acaba de vencer um Edital da Petrobrás.  “As motivações que me levaram a conceber este filme (juntamente com Lusa Silvestre, meu parceiro também no roteiro do Estômago) derivam de uma longa reflexão sobre a justiça e a vingança, e sobre os limites de ambas. Dois sequestros será um drama psicológico, e embora narre fatos de violência, não terá nenhuma cena de violência explícita”.
Paula Melech

Streap

Pedro Bial simulou um strip-tease para a revista Rolling Stone Brasil deste mês. Além de tirar a roupa (mantendo a calça), ele mostra sua intimidade, fazendo barba e escovando os dentes.

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Na entrevista, revela que faz psicanálise há anos e que já foi diagnosticado com depressão. Fala sobre a nova fase de solteiro — ele se separou há oito meses de Isabel Diegues — e esclarece: “Se eu tivesse “comido’ metade das mulheres que dizem que comi…”.

Se defende das críticas de que apresentar o BBB rebaixa o jornalista sério: “Esse papo de credibilidade… quem quer isso é pastor, padre. Não vou fundar igreja, não quero que acreditem em mim. Os jornalistas em geral se levam muito a sério”.