Tudo ou nada

Fotos: divulgaçãoA lingerie que vão usar por baixo das roupas decotadas, super em alta na moda verão que vem aí não é mais preocupação. A indústria oferece opções para todos os gostos, estilos e recortes. Quer pra tomara-que-caia? Tem. Pra decote cavadão na frente e atrás? Também tem. Ou só para o decote nas costas? Pode se tranqüilizar. Você mostra tudo ou nada…

Quem quiser aproveitar o direito de exibir o máximo da roupa de baixo pode até usar o sutiã como se ele fosse mesmo uma peça do guarda-roupa externo, como mostra a modelo destas duas fotos de abertura, por exemplo.

Nas cores laranja e verde, para incrementar esse tipo de uso aparente, o bustiê Ultraleve é da Demillus e não tem costura. Promete conforto, e o que é melhor: por modestos R$13,00, que atendem às mulheres sem medo de ousar também no volume de pele à mostra.

Lógico que tem sempre o velho e bom meio-termo, e aquele que parece mas não é, como é o caso deste clássico bege.

O modelo é feito sob medida para aquelas conservadoras que detestam o sutiã aparecendo.

Este foi devidamente batizado pela marca como Candence decote profundo.

Em lycra e com suporte que levanta e sustenta os seios, modela sem aumentá-los e pode ser encontrado nas lojas de departamentos por valores próximos de R$34,00.

Bustiê sexy

1decotepassionata051106.jpgEste aqui é diferente do modelo leve que a DeMillus criou para ser usado com roupas transparentes, camisas ou jaquetas abertas, como os da abertura.

A estrutura dele é feita para destacar os seios, o colo e a sensualidade da mulher.

Bom pra todo tipo de tomara-que-caia e decotes que cobrem um ombro só, o Bustiê Sensual tem bojos conformados que sustentam e levantam os seios, além de contar com alças removíveis.

Criação da Dilady, não marca sob a roupa e reforça o apelo sexy com rendinhas e strass no lacinho que marca o encontro dos bojos. O preço sugerido da peça é de R$39,00. Além das cores clássicas, tem também em verde e vermelho.

Costas nuas

1decotecostanua051106.jpgVocê pode estar se perguntando: ?cadê o sutiã desta foto??. Pois preste atenção que ele está aí. É que o sutiã chamado de Neo basic costa nua pela Dilady é branco na frente e da cor da pele da usuária no fechamento nas costas.

Ele é feito de uma lycra que a indústria chama de tecido tecnológico, que faz efeito similar ao silicone, que tem uma textura emborrachada e é totalmente transparente.

Este aí oferece o chamado efeito nu tanto nas costas como nos ombros. Tem bojo e sustentação moderada, além de estar à venda por R$34,00, um bom preço para esse grau de novidade.

Curinga

1decotemultiformas051106.jpgBlusas frente-única, vestidos com alças simples ou cruzadas, decotes profundos que deixam as costas à mostra…Para ser o curinga, capaz de encarar diversas opções de decotes, a Dilady oferece o modelo Multiformas.

A peça vem com alças extensoras adaptáveis. Aros e bojo duplo moldado rendem volume extra e o contorno dos seios.

Fabricado em Lycra, o Multiformas tem uma cintura de elástico regulável para costas mais largas. As cores são as básicas branca, preta e chocolate, e o preço sugerido para os lojistas é de R$ 23,00.

Rumo ao topo

Na juventude, Mara Manzan nunca pensou em ser atriz. Entre seus planos estavam estudar Direito ou Filosofia e se tornar uma samaritana para cuidar dos injustiçados mundo afora. Mas as idéias da atriz que vive a Marilene em Cobras & lagartos mudaram repentinamente na primeira vez que ela foi ao teatro, aos 17 anos, assistir à peça.

O casamento do pequeno burguês, de Bertold Brecht.

Mara se encantou não só pela interpretação, mas por todo o universo teatral.

E decidiu que o palco, de uma forma ou de outra, faria parte de sua vida. ?Passei a ir lá todos os dias. Trabalhava na bilheteria, comprava lanche para o elenco e varria o palco. Até que uma atriz da peça faltou e eu a substituí. Virei atriz por acaso?, recorda, aos risos.

Foi o bastante para Mara aprender a disfarçar a timidez e se entregar a seus personagens. Mas se no teatro a atriz de 54 anos já viveu os mais diferentes tipos, o mesmo não se pode dizer de sua trajetória televisiva. Desde a primeira novela, A viagem, de 1994, Mara quase sempre fez parte do núcleo responsável por causar risos no público. ?Foi o Wolf quem descobriu esse meu lado cômico. Eu era tímida e nem imaginava que teria o tempo certo da comédia?, garante ela.

A prova disso é o crescimento de sua personagem na trama de João Emanuel Carneiro. Na sinopse inicial, Marilene é definida como empregada de Milu, de Marília Pêra, que às vezes manda e desmanda na patroa por receber seus salários sempre atrasados. Na reta final da trama, Marilene é um dos destaques cômicos da história. Principalmente depois que enriqueceu e iniciou um romance com Téo, golpista vivido por Iran Malfitano.

Do figurino – altamente brega – ao linguajar, Marilene é o que se pode chamar de uma ?figura?. Como se não bastasse, ela conhece as reais – e nada nobres – intenções do rapaz, mas continua com ele mesmo assim. ?Na hora do casamento, ele diz ?não? ao padre. Mas ela o compra e revela que sabe que ele só quer dar o golpe do baú. Para ela, o negócio é se divertir com o garotão?, conta, com bom humor.

Fabíola Tavernard – PopTevê

?Sempre me sustentei com o teatro?

1maramanzan051106.jpgComédia normalmente permite improvisação. Você tem esta liberdade com o texto do João Emanuel Carneiro?

Sem dúvida. Em todas as novelas que fiz, sempre pude improvisar. Mesmo com o texto do João Emanuel, que já é engraçado, a gente sempre coloca um ?tempero? a mais.

Apesar de ter uma longa trajetória teatral, você só começou a fazer tevê há 12 anos. A que se deve esse começo ?tardio??

Sempre me sustentei com o teatro, mas chegou uma hora em que eu já não agüentava mais a falta de dinheiro. Foi quando surgiu um teste na Globo para fazer uma participação em Perigosas peruas. Depois dessa, vieram outras, até que eu fiz a Edméia em A viagem. Desde então, não parei mais, e quando me dei conta já tinha mais de dez anos de emissora. A única dificuldade que tenho é de conciliar teatro e tevê, porque a tevê faz de você uma operária. Mas até que, no momento, estou conseguindo fazer a novela e estar em cartaz com a peça Monólogos da vagina, em Florianópolis.

Por interpretar um papel de grande apelo popular, como é a resposta do público?

Quando faço drama, como em Senhora do destino, as pessoas me tratam como uma ?senhora?. Mas quando faço comédia, é uma festa. É como se eu fosse íntima de todo mundo. Agora, com o Téo, personagem do Iran dando em cima de mim, a mulherada se realiza por meio da Marilene. Elas me dizem para tirar uma casquinha, agarrar de verdade. Adoro esse contato com as pessoas. Se eu saísse na rua e ninguém me reconhecesse, certamente iria odiar.

Menino do Leblon

1duda051106.jpgDuda Nagle aponta muitas características em comum entre ele e o Fred de Páginas da vida. Os dois têm a mesma idade – 23 anos – e são moradores do Leblon, bairro da Zona Sul carioca onde a novela é gravada. Além disso, dividem a paixão pelas ?noitadas cariocas?, pela prática de esportes e por uma boa praia em dias ensolarados.

E exatamente por isso, Duda não hesitou quando recebeu o convite de Manoel Carlos.

A intimidade com o personagem fez com que Duda dispensasse o laboratório. E apesar das condições sociais entre ele e Fred serem diferentes, confessa que sua pesquisa foi baseada em situações cotidianas dos moradores da cidade.

Na trama, Fred é filho do jardineiro Domingos, de Joelson Medeiros. Por isso, cresceu e mora na mansão de Tide, de Tarcísio Meira. Sendo assim, mesmo um ?pé-rapado?, consegue passar uma falsa impressão de sua verdadeira condição social. E, por isso, o ?Beto Rockfeller moreno? acaba se envolvendo com Kelly, a patricinha vivida por Stephany Brito. Mas malandro do jeito que é, sempre ?esquece? a carteira na hora de pagar contas ou comprar presentes caros para a namorada rica. ?Ele se envolveu com ela meio sem querer. E como uma bola de neve, a relação foi se aprofundando e ela foi achando que ele era rico?, justifica Duda.

Em breve, Duda vai ganhar ainda mais notoriedade. Ele vai dividir as cenas da novela com as de Os amadores 2, especial de fim de ano da Globo que vai ao ar no final de dezembro.

Apesar do sobrenome famoso, ele é filho de Leda Nagle, apresentadora do Sem censura, da TVE, Duda começou aos poucos, como a maioria dos atores iniciantes. Fez um papel pequeno em Agora é que são elas, que considera sua oficina de aprendizado e foi o vilãozinho Gabriel em Malhação. Depois do ?playboyzinho? mimado Radar, ganhou notoriedade. ?Eu quero fazer os melhores personagens, os mais interessantes?, sonha.

Natalia Castro – Pop Tevê

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